quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sou presidente, antes de candidata’, afirma Dilma

politica nacional

O Programa do Ratinho, do SBT, com a presidenta Dilma Rousseff que foi ao ar na noite desta segunda-feira, 07, trouxe Dilma falando sobre questões importantes para o País, como o investimento em ferrovias e obras da Copa do Mundo, mas também sobre a vida no Palácio da Alvorada, comida, leitura e a rotina no cargo. Ela aproveitou para dizer que antes de se preocupar com a reeleição, se preocupa com o mandato como presidente, o que classificou como uma “vantagem” em relação aos demais. “Eu tenho uma vantagem na vida em relação a qualquer outra pessoa, eu sou a presidenta. Antes de eu ser candidata, eu sou presidente até o dia 31 de dezembro de 2014”, disse Dilma, ao ser questionada por Ratinho se era candidata à reeleição.

Segundo Dilma, as outras pessoas que desejam chegar ao cargo “estão no direito delas e elas fazem campanha”. “Eu sou a única pessoa desse País que exerço a presidência. Antes de querer ser reeleita tenho que querer exercer a minha presidência até o dia 31 “, disse Dilma. “E com aquela garra e aquela exigência que eu tenho de impor para mim mesma. Que nós façamos o melhor trabalho possível, que nós tentamos errar o menos possível, que nós não olhemos para nós mesmos e tenhamos cumplicidade conosco de achar que não é necessário fazer o melhor”, completou a presidenta.

Com os intervalos comerciais, a entrevista com a presidenta durou mais de uma hora na televisão. Entre os assuntos, Dilma comentou as manifestações de junho, dizendo que o governo teve uma atitude de ouvir as ruas. “Dificilmente sem as manifestações de junho nós teríamos conseguido os royalties para a educação”, reiterou, reforçando o que já vem dizendo em seus discursos oficias. Ela classificou como um “erro” o País não ter investido em ferrovias no passado e afirmou que o governo atual faz um “grande esforço” para implementar as ferrovias no Brasil. “Nós não temos trem no Brasil por um erro, talvez um dos maiores entre outros que nós cometemos”, disse.

Saúde

Sobre o Mais Médicos, Dilma reconheceu que o programa “não resolve toda a questão da saúde”, mas disse ter esperança de que a iniciativa “melhore substancialmente” o atendimento pelo SUS. A presidenta explicou ainda que todo o orçamento da União gasto para a Copa do Mundo é investido em obras de mobilidade, que ficarão de herança para o País depois do evento.

Dilma afirmou durante a entrevista que há um problema de gestão “generalizado no setor público brasileiro”, quando Ratinho comentou que há prefeituras que recebem verba para educação, mas não sabem gerir o recurso. “Tem um problema de gestão. Tem sim. Nós sempre vamos ter que melhorar a gestão dos recursos públicos”, comentou Dilma. “Gastar bem é tão importante quanto ter dinheiro”, disse a presidenta. “Vou te dizer com sinceridade, eu não acho que sobra dinheiro na educação”, completou.

Dilma relatou a conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e afirmou que disse a ele o mesmo de seu discurso na ONU. “O Brasil queria, primeiro, desculpas pelo que tinha acontecido. E, segundo, queria o compromisso de que não se repetiria. Como ele não se sentiu em condições de garantir isto, eu disse a ele que eu não tinha condições políticas para fazer uma visita de chefe de Estado aos Estados Unidos. Que eu não tinha condições, porque as condições não estavam dadas, não tinham sido criadas por ele”, contou Dilma, que afirmou que “não é uma questão pessoal”. “Não estou nem brava, nem mansa”, disse. “O que eu falei na ONU tinha falado para ele, da mesma forma”, disse Dilma.
 
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