Tão comum que
recebeu um apelido – geração canguru. A geração canguru é
majoritariamente masculina (60%) e ocorre com mais frequência nas
famílias com renda mais elevada: chega a 15,3% das famílias com renda
per capita entre 2 e 5 salários mínimos, contra 6,6% daquelas com
renda familiar per capita de meio salário mínimo.
É grande no país
o número de jovens da geração nem-nem: 1 em cada 5 jovens entre 15 e 29
anos nem estuda nem trabalha. Desses, a maioria é do sexo feminino.
Mesmo assim, melhorou o acesso dessa população ao ensino superior - o
percentual de jovens entre 18 e 24 anos que frequenta uma faculdade
saltou de 9,8% em 2002 para 15,1% em 2012.
A proporção de mulheres como
pessoa de referência dos arranjos familiares aumentou de 28% em 2002
para 38% em 2012. De cada 100 mulheres na posição de pessoas de
referência ou de cônjuges, aproximadamente 52 declararam estar ocupadas.
É um número semelhante ao encontrado em meio às mulheres com 16 anos ou
mais - dessas, 51,3% estão ocupadas. Para o IBGE, tal semelhança entre
os indicadores é um sinal de que a condição da mulher na família não
interfere seriamente no seu ingresso no mercado de trabalho.
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