Com uma forte dependência do setor imobiliário, a indústria nacional de
tintas fechará 2013 com uma evolução abaixo da projeção inicial feita
pela Abrafati (associação que reúne os fabricantes).
O volume produzido deverá avançar cerca de 2% na comparação com 2012.
"Nossa previsão era de um crescimento um pouco acima do PIB, por volta
de 3,5%", afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da entidade.
As vendas atingirão um total aproximado de 1,42 bilhão de litros neste ano, ante 1,39 bilhão em 2012.
"O resultado é muito pobre se considerarmos o potencial que o setor tem."
O segmento imobiliário é responsável por quase 65% do faturamento das empresas de tintas.
"O ano foi muito irregular. Tivemos um primeiro semestre
surpreendentemente fraco e uma reação um pouco mais forte na segunda
metade de 2013."
O setor também se defrontou com o aumento no valor dos insumos por causa
da alta do dólar –cerca de 65% das matérias-primas são importadas.
Para 2014, a associação projeta crescimento de um ponto percentual acima
do PIB. A indústria tem capacidade instalada para mais de 1,7 bilhão de
litros.
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