Brasil
Do Diário do Nordeste - O ex-presidente do Banco do Nordeste do
Brasil (BNB) Roberto Smith e outros cinco ex-dirigentes que fizeram
parte da sua gestão na instituição financeira (de fevereiro de 2003 a
junho de 2011) são acusados de, por meio de “gestão fraudulenta”,
contribuir para um prejuízo de R$ 1,274 bilhão ao banco.
A denúncia,
divulgada ontem, é do Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) e foi
coordenada pelo procurador da República Edmac Trigueiro. A ação tramita
na 11ª Vara da Justiça Federal.
De acordo com ele, o rombo é
referente a 55.051 operações de empréstimos concedidos a empresários,
com recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste
(FNE), criado em 1989 para fomentar a região (só em 2013, R$ 11,5
bilhões foram investidos). Esses empréstimos, no entanto, não foram
quitados nem cobrados pela instituição financeira, o que, segundo
Trigueiro, caracteriza omissão por parte dos gestores envolvidos na
denúncia, e, consequentemente, crime de “gestão fraudulenta”. Das
operações que foram auditadas, 2.385 possuíam Autorização de Cobrança
Judicial (ACJ).
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