- O senador José Sarney anunciou nesta segunda-feira que não vai concorrer às eleições neste ano.
- O político deixa a vida pública após 60 anos.
Nota
distribuída à imprensa informa que Sarney decidiu parar “com esse ritmo
de vida pública” que o afastou do “convívio familiar”.
Sua
esposa, dona Marly, passou por algumas cirurgias e está em processo de
recuperação domiciliar, o que pesou na decisão, segundo o texto.
O político disse ter comunicado a opção por não concorrer em 2014 na semana passada ao seu partido, o PMDB.
A
decisão de tornar pública a notícia aconteceu após episódio ocorrido
nesta segunda-feira no Macapá.
Em evento de entrega de casas do programa
Minha Casa, Minha Vida, ao lado da presidente Dilma Rousseff, Sarney
foi vaiado cinco vezes.
Ele é pivô de uma crise entre o diretório
estadual do PT no Amapá e a direção nacional do partido.
Para alguns,
este anúncio de Sarney não saindo mais candidato a nada parece uma
espécie de 'alívio'.
O 180graus divulgou a
informação ainda na noite desta segunda-feira, após o jogo do Brasil no
blog Maranhão 180.
Durante a madrugada o assunto circulou outros
veículos da grande imprensa nacional. CLIQUE AQUIe veja a primeira informação!
Sarney
foi presidente de 1985 a 1990; tornou-se amigo do ex-adversário Lula;
fez a filha Roseana dominar o Maranhão; ao lado dos ex-presidentes e de
Dilma.
MOMENTOS JOSÉ SARNEY
José Sarney
de Araújo Costa, nascido José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, foi
presidente da República entre os anos de 1985 a 1990.
Foi governador do
Maranhão (1966-1971) e senador pelo mesmo estado (1971-1985).
Depois de
deixar a presidência, foi novamente senador, em 1991 (dessa vez pelo
recém criado estado do Amapá, por não ter conseguido apoio da cúpula do
PMDB do Maranhão à sua candidatura), tendo presidido a câmara alta
brasileira por três vezes.
Bacharelou-se em direito na Universidade
Federal do Maranhão em 1953, época em que ingressou na Academia
Maranhense de Letras.
Sarney foi eleito em 17 de julho de 1980 para
suceder ao escritor José Américo de Almeida na Academia Brasileira de
Letras, onde ocupa a Cadeira 38, que tem como patrono o poeta Tobias
Barreto. É o decano (o membro eleito há mais tempo) da agremiação.
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