Próxima sexta-feira (4)
Os treinos das duas últimas seleções que se enfrentaram no estádio aconteceram em outros campos para poupar o gramado da arena.
Especialista reforça tese de que a preservação antes das partidas é o melhor a se fazer no Castelão.
Palco da próxima partida da Seleção Brasileira pelas quartas de final contra a Colômbia, na próxima sexta-feira (4), em Fortaleza, o gramado da Arena Castelão está recebendo todos os cuidados para estar em perfeitas condições para o confronto decisivo.
Prova disso foram os treinos das duas últimas seleções que se
enfrentaram no estádio, Holanda e México, que aconteceram em outros
campos da capital cearense para poupar o gramado do Castelão.
O cuidado redobrado foi motivado pelas críticas sobre o campo estar um pouco duro, relato de alguns jogadores da Costa Rica, após a primeira partida da Copa do Mundo no estádio.
Segundo Alexandre Santos, sócio da Green Leaf, empresa responsável pela
implantação do gramado na arena, após as reclamações foi realizado um
tratamento para melhorar o piso de jogo.
"O gramado está em condições boas, mas os treinos danificam muito.
As
equipes costumam fazer uma atividade física em vez de um treino coletivo
com bola e isso provoca mais danos", contou Alexandre.
"É complicado
atender a toda as equipes da forma que elas querem. Mas fizemos uma
descompactação leve, que minimiza essa sensação de piso duro",
completou.
O estádio está sob os cuidados da Fifa e é a federação
quem também deve definir se Brasil e Colômbia poderão treinar na Arena
Castelão na próxima quinta-feira (3).
"A Fifa que avalia e vê se vai
liberar. O ideal é que não tenha. Quem assiste de longe não tem noção do
preparo do gramado para o jogo", argumentou Alexandre.
O especialista reforça a tese de que a preservação antes das partidas é
o melhor a se fazer, apesar de as delegações não gostarem disso.
Por
ser um gramado natural, a manutenção ocorre 24 horas por dia.
Nos intervalos das partidas, por exemplo, profissionais entram no campo
para corrigir pequenos buracos causados por carrinhos dos jogadores, a
fim de permitir que o campo volte ao nivelamento original. "É uma
espécie de limpeza, uma correção localizada", explicou.
A suplementação de fertilizantes para dar força ao campo está sendo
realizada com maior frequência. "A tendência é ter campos bons na reta
final da competição", disse Alexandre.
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