O
sistema Cantareira recebeu nos primeiros sete meses de 2014 apenas 58%
do volume de chuva esperado para o período.
Com 533 mm de chuva de
janeiro a julho, o valor fica bem abaixo dos 916 mm, que é a média
histórica (desde 2003) disponibilizada pela Sabesp em seu site.
Segundo a
própria empresa e o governo estadual, a falta de chuva e de entrada de
água pelos rios que alimentam o sistema fazem com que o Cantareira
esteja em sua pior crise hídrica nos últimos 80 anos.
De acordo com a Sabesp, desde janeiro, a
cada mês o Cantareira vem recebendo os priores volumes de água da
história do manancial.
Especialistas ouvidos pela Folha, no entanto,
apontam que o governo do Estado não tomou medidas que reduzissem a
dependência da Grande São Paulo com o sistema Cantareira e o regime de
chuvas.
A demora para a construção do sistema São Lourenço, que traria
água de represas da região de Ibiúna é apontado por especialistas como
uma das maiores defasagens estruturais para o abastecimento da região
metropolitana.

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