De acordo com o Globo, o juiz Sérgio
Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná autorizou o ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa a responder processos sobre desvios na estatal em
prisão domiciliar.
Paulo Roberto deve deixar a carceragem da Polícia
Federal em Curitiba e ser levado amanhã para o Rio de Janeiro, onde
mantém residência.
Antes da decisão de Moro, o ministro Teori Zavascki,
do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de delação
premiada do ex-diretor.
Depois do acordo, no final de agosto, Costa
delatou políticos e empreiteiras por supostas fraudes em contratos com a
Petrobras.
A partir da delação, Costa prestou uma
série de 100 depoimentos, um para cada suposta fraude. Pelo acordo,
Paulo Roberto ficará cautelarmente por um ano em prisão domiciliar com
tornozeleira eletrônica.
Após condenação, fica até dois anos em regime
semiaberto, cumprindo o restante em regime aberto.
O MP propõe a
suspensão de processos instaurados por dez anos. Caso o acordo seja
mantido pelos dez anos, o prazo voltaria a contar para termos de
prescrição. Propõe ainda a extensão dos termos do acordo para os
familiares do ex-diretor, mas com a celebração de acordos individuais.
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