Revista americana publica em seu site texto de colunista em que afirma que má gestão da presidente coloca em risco avanços econômicos e sociais do país.
A revista americana Forbes divulgou em seu site uma lista
com cinco razões pelas quais acredita que os eleitores brasileiros não
deveriam reeleger a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT).
Em texto
que elenca os avanços econômicos e sociais no Brasil ao longo dos
últimos vinte anos – transformações que tiveram início, lembra a
revista, no governo de Fernando Henrique Cardozo –, a Forbes afirma: sob o comando de Dilma, o país passou da expansão para a melancolia.
Depois de elencar os avanços dos governo FHC e Lula, o texto ressalta
a situação econômica do país, que vive um quadro de recessão técnica e
inflação no teto da meta.
“Os investidores
de todo o mundo, que chegaram a fazer fila para comprar um pedaço do
‘sonho brasileiro’, olham agora para mercados mais atrativos, como o
México (e celebram todas as vezes que Dilma perde pontos nas pesquisas
eleitorais)”, diz o colunista Anderson Antunes.
E encerra: Dilma não
apenas falhou em manter tudo em ordem, como está colocando os avanços em
risco.
Cinco razões da 'Forbes' por que Dilma não deve ser reeleita
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O Brasil não cresceu tanto quanto poderia - e deveria - sob seu governo.
Em 2010, o país cresceu 7,5%, compara a
publicação.
"Embora Dilma diga que a performance fraca da economia seja
fruto da crise internacional, os números a provam errada", diz o texto.
“Até o fim de seu mandato, o crescimento do país deve ser dois pontos
porcentuais menor do que a média da América Latina entre 2010 e 2014.
Pela primeira vez em 20 anos os vizinhos do Brasil deixam o país comendo
poeira".
Cinco razões da 'Forbes' por que Dilma não deve ser reeleita
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A Petrobras está sob investigação por abrigar "dentro de suas paredes" um esquema de corrupção multimilionário, lembra o colunista.
“As finanças da Petrobras sob administração petista não são nada menos do que desapontadoras”, diz o texto.
A estatal está sendo usada pelo governo como uma forma de conter a inflação do país, segurando os preços dos combustíveis, o que causou um rombo de 20 milhões de reais à empresa em 2013.
Segundo a revista, a ironia neste caso é que a 'úncia solução lógica' para o problema da Petrobras veio de sugestão do nanico Pastor Everaldo: "privatizar a estatal".
A maior empresa estatal do país é seriamente prejudicada
A Petrobras está sob investigação por abrigar "dentro de suas paredes" um esquema de corrupção multimilionário, lembra o colunista.
“As finanças da Petrobras sob administração petista não são nada menos do que desapontadoras”, diz o texto.
A estatal está sendo usada pelo governo como uma forma de conter a inflação do país, segurando os preços dos combustíveis, o que causou um rombo de 20 milhões de reais à empresa em 2013.
Segundo a revista, a ironia neste caso é que a 'úncia solução lógica' para o problema da Petrobras veio de sugestão do nanico Pastor Everaldo: "privatizar a estatal".
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A estratégia de manter a inflação em alta para manter empregos é questionável
Para inflação e baixo desemprego conviverem bem – como é o desejo de Dilma Rousseff -, é necessário que a economia apresente crescimento.
No entanto, não é o que está ocorrendo no Brasil. A Forbes afirma que a piora da inflação se deve ao aumento dos salários e da diminuição dos lucros de empresas.
Dilma entende que a solução seria aumentar as taxas de juros, enrijecer a política fiscal brasileira e permitir que os preços se ajustem.
No entanto, essas medidas afetam diretamente o consumo no país, que representa 63% da economia brasileira.
A revista afirmou que para uma governante populista, é como um remédio caro que, mesmo que o paciente precise comprá-lo, não terá condições de acesso.
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Dívida Pública cresce. E o governo poupa menos.
“O orçamento federal está constantemente em déficit, e Dilma se comprometeu a cumprir uma meta de superávit primário de 1,9% do PIB neste ano e 2% no próximo ano”, diz Antunes. Os gargalos do sistema brasileiro causam ineficiência e corrupção - e são responsáveis por um sistema de impostos bizantino.
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Dilma não promoveu as mudanças para tornar a vida dos mais pobres melhor.
O PT, partido que declarou o objetivo de defender os pobres e socialmente excluídos, não promoveu durante o governo Dilma a melhora na condição de vida dessa parcela da população que prometeu.
Segundo o colunista, uma das razões é o retorno da inflação, que tem assustado brasileiros desde a década de 1970. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012, a desiqualdade de renda melhorou de 2002 até a década seguinte. No entanto, essa melhora empacou há dois anos.
Ao mesmo tempo, a receita arrecadada pelos ricos cresceu 50%. Isso significa que o governo Dilma quebrou um padrão de dez anos de progresso na distribuição de renda.
Em outra questão, Forbes cita que o número de analfabetos também cresceu pela primeira vez em quinze anos, durante o governo de Dilma – tanto a presidente quanto Lula haviam prometido erradicar o analfabetismo do país.
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