O sucateiro tinha 87 anos e estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha, onde se tratava de um câncer de esôfago.
Joaquim dos Santos Rodrigues, conhecido como "Seu Lunga", morreu às
9h30 da manhã deste sábado, 22, na cidade de Barbalha, no Interior do
Ceará. Seu Lunga foi internado na última quarta-feira, 19, por
complicações no sistema digestivo. O quadro piorou na sexta-feira,
levando ao falecimento do poeta.
Seu Lunga tinha 87 anos e estava internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha, onde tratava de um câncer de esôfago.
De
acordo com Demontier Tenório, primo em segundo grau do sucateiro, há
cerca de seis meses ele foi submetido a uma cirurgia no esôfago, mas se
recuperava bem.
A previsão é que o corpo seja velado na Capela de
São Vicente, em Juazeiro no Norte, próximo à sua residência. O
sepultamento deve ocorrer no Cemitério do Socorro. Os horários ainda não
estão definidos.
Seu Lunga era um poeta, vendedor de sucata e
repentista do Juazeiro do Norte, que ganhou notoriedade pelo seu
temperamento forte, tornando-se um personagem do folclore nordestino.
Seu apelido veio de uma vizinha que lhe chamava de Calunga, devido a sua
loja. Com os passar dos anos ficou apenas Lunga.
Biografia
Nascido
em 18 de agosto de 1927 no município de Caririaçu, Joaquim dos Santos
Rodrigues passou a infância com os pais e sete irmãos no município de
Assaré. Voltou a Juazeiro do Norte aos 20 anos, em 1947, onde casou-se e
teve 13 filhos - três homens e 10 mulheres.
Em entrevista às Páginas Azuis, do O POVO,
em novembro de 2009, seu Lunga, como é conhecido desde “menino novo”,
fez questão de negar a autoria das piadas grosseiras atribuídas a ele.
Os cordelistas eram o principal alvo da mágoa de seu Lunga. “Eles ficam
falando da minha pessoa, dizendo o que eu não sou”, lamenta.
Durante
a conversa com a reportagem, seu Joaquim falou sobre sua devoção a
Padre Cícero, distribuiu sorrisos e até recitou poesias. “Nenhuma dessas
histórias (contadas nos cordéis) é verdade. É tudo inventado”, se
queixou seu Lunga, na época.
postado: por cicero luis
fonte: Redação O POVO Online
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