Enfoque NT
A incumbência em enfrentá-las talvez tenha sido porque seu programa é
o mais preparado para tal e sabe lidar com esse tipo de “adversidade”.
Não há dúvidas que seu “circo” sempre brigou com bastante competência
nesses anos todos contra as novelas da Globo e Record. Seja com uma
pegada mais jornalística ou circense, Ratinho sempre deu seus pulos.
Raramente perdeu a vice-liderança. No horário das 21h, onde esteve
por muitos anos, não foram tantas as vezes.
Este, aliás, que perdeu no
ano de 2005, quando teve seu programa reformulado por Silvio Santos e
incluiu um amontoado de games-shows que Ratinho detestava e não sabia
fazer. Feito o estrago, o SBT deu uma atração mais jornalística à ele,
mas sempre mantendo o nome.
Deu certo. O horário das 19h foi acertado, já que a novela desta
faixa na Globo geralmente tem problemas.
E na época, “Essas Mulheres”
não era um grande sucesso na Record.
A vice-liderança tinha dono, mas a
estreia do “SBT Brasil”, em meados de 2005, acabou por tirá-lo de lá e
remanejá-lo para às seis da tarde, onde até o “Gazeta Esportiva” se
tornou uma ameaça.
Posteriormente, aos sábados à noite, mais bem elaborado e até com
temáticas diferentes todas as semanas, teve seus lapsos até sair do ar,
em 2006.
Neste hiato, até 2009, Ratinho comandou o “Você é o Jurado” e o
“Jornal da Massa” que não vingaram dentro da grade de programação e fez
com que o apresentador perdesse a tal vice-liderança que sempre se gabou
de ter durante toda sua carreira.
Há quase seis anos, de fato, Ratinho tem que do que se orgulhar.
Embora não enfrentasse tantos concorrentes a altura, hoje se mantém no
segundo lugar do pódio fazendo um programa leve e familiar, mas vai ter a
derradeira prova de fogo em fevereiro, quando enfrentará nada mais,
nada menos do que Gugu Liberato, de terça à quinta-feira.
Gugu é indiscutivelmente um nome forte na televisão e vai fazer com
que a produção de Ratinho se mexa, já que vão brigar pelo mesmo público.
Os dois serão ao vivo, em HD, fazendo um programa popular. A briga
promete.
O que não se pode perder é o bom senso, como se perdeu na década de
1990 e início dos anos 2000, quando naquela época, nessas guerras por
migalhas de números do Ibope, os apresentadores faziam qualquer coisa
por decimais na audiência.
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