quinta-feira, 12 de março de 2015

Desemprego sobe de 6,4% para 6,8% no Brasil, registra pesquisa do IBGE.

Esta é a primeira pesquisa mensal que é realizada em todas as cidades do País



O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 1.795,53, segundo a Pnad Contínua.

A primeira pesquisa mensal sobre o mercado de trabalho feita em todas as cidades do Brasil mostra um aumento do desemprego. 
A população desocupada no trimestre encerrado em janeiro mostrou aumento na comparação com o trimestre encerrado em outubro, passando de 6,6 milhões para 6,8 milhões de pessoas (200 mil pessoas desocupadas a mais).
A Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que a taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2015 foi estimada em 6,8% para o Brasil, registrando aumento em relação ao mesmo período do ano anterior (6,4%).
Já a população ocupada foi estimada em 92,7 milhões, permanecendo estável em relação ao trimestre encerrado em outubro (92,6 milhões). 
O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 56,7%, apresentando retração em relação ao trimestre encerrado em outubro (56,9%).
Essa também é a primeira vez em que as informações de rendimento de trabalho estão sendo divulgadas na Pnad Contínua. 
A estimativa referente ao rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 1.795,53, denotando acréscimo de 1,0% em relação ao trimestre encerrado em outubro (R$ 1.777,66).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos pelos ocupados foi estimada em R$ 161 bilhões em janeiro de 2015, crescendo 1,0% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2014 (R$ 159 bilhões).
A taxa de desemprego de 6,8% referente ao trimestre móvel encerrado em janeiro de 2015 apresentou aumento em relação à taxa de 6,6% registrada no trimestre encerrado em outubro de 2014 (ago-set-out).
Esse resultado difere da trajetória observada nos três trimestres móveis anteriores, quando a taxa passou de 6,8% em setembro (jul-ago-set) para 6,5% em dezembro (out-nov-dez); de 6,9% em agosto (jun-jul-ago) para 6,5% em novembro (set-out-nov); e de 6,9% em julho (maio-jun-jul) para 6,6% em outubro (ago-set-out).
Entenda a metodologia
Os indicadores mensais da Pnad Contínua são obtidos por meio de informações de trimestre móvel, ou seja, são utilizadas mensalmente as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa.
Dessa forma, os indicadores de janeiro de 2015 são calculados a partir das informações coletadas em novembro/2014, dezembro/2014 e janeiro/2015; os de fevereiro a partir dos dados de dezembro/2014, janeiro/2015 e fevereiro/2015; em março serão consideradas as informações de janeiro/2015, fevereiro/2015 e março/2015, coincidindo, neste caso, com o trimestre convencional da Pnad Contínua trimestral; e assim sucessivamente.
Entre as informações utilizadas para o cálculo dos indicadores de janeiro (nov/2014 a jan/2015) e fevereiro (dez/2014 a fev/2015) existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Isto é, dois terços das informações que compõem os indicadores estarão repetidas. Essa repetição só deixará de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.


fonte: R7 noticias

Padaria Central

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