O pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo federal não poupou nem a
área social.
De acordo com o deputado federal Felipe Maia (DEM), em
virtude dos equívocos cometidos na condução econômica do governo Dilma
Rousseff, serão cortados R$ 111 bilhões.
O Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, responsável pelo Bolsa Família, perderá R$ 3,1
bilhões.
O Ministério das Cidades, que cuida do programa Minha Casa
Minha Vida, terá perdas de R$ 7,3 bilhões. E a Saúde perderá R$ 6
bilhões este ano.
Inclusive, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o
parlamentar, sofreu com a tesoura do Planalto e terá R$ 19 bilhões a
menos para investir em 2015. “Diziam que a presidente Dilma era a mãe do
PAC.
Só se for madrasta ou mãe desnaturada, porque ela vai cortar
recursos do programa responsável pela infraestrutura do nosso país. Isso
significa menos obras para estradas, ferrovias, hidrelétrica,
aeroportos e demais ações que fazem o Brasil crescer”, relatou o
parlamentar, em discurso na tribuna da Câmara, nesta sexta-feira (20).
Felipe Maia destacou ainda o corte de R$ 14,5 bilhões que será feito
na pasta da Educação, o que representa grande incoerência com o lema
deste ano do governo federal: “pátria educadora”. As universidades
federais começaram o ano com um corte de 30% no Orçamento.
Programas
como o Pronatec, Ciências sem Fronteiras, Fies, as bolsas concedidas
pelo Capes foram prejudicados com os cortes. “É lamentável promover
cortes no pilar fundamental para o futuro do país”, disse.
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