segunda-feira, 23 de março de 2015

Felipe Maia critica cortes de investimento e fala sobre situação delicada do governo Dilma.

felipemaia

O  pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo federal não poupou nem a área social. 

De acordo com o deputado federal Felipe Maia (DEM), em virtude dos equívocos cometidos na condução econômica do governo Dilma Rousseff, serão cortados R$ 111 bilhões. 

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo Bolsa Família, perderá R$ 3,1 bilhões. 

O Ministério das Cidades, que cuida do programa Minha Casa Minha Vida, terá perdas de R$ 7,3 bilhões. E a Saúde perderá R$ 6 bilhões este ano.

Inclusive, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o parlamentar, sofreu com a tesoura do Planalto e terá R$ 19 bilhões a menos para investir em 2015. “Diziam que a presidente Dilma era a mãe do PAC. 

Só se for madrasta ou mãe desnaturada, porque ela vai cortar recursos do programa responsável pela infraestrutura do nosso país. Isso significa menos obras para estradas, ferrovias, hidrelétrica, aeroportos e demais ações que fazem o Brasil crescer”, relatou o parlamentar, em discurso na tribuna da Câmara, nesta sexta-feira (20).

Felipe Maia destacou ainda o corte de R$ 14,5 bilhões que será feito na pasta da Educação, o que representa grande incoerência com o lema deste ano do governo federal: “pátria educadora”. As universidades federais começaram o ano com um corte de 30% no Orçamento. 

Programas como o Pronatec, Ciências sem Fronteiras, Fies, as bolsas concedidas pelo Capes foram prejudicados com os cortes. “É lamentável promover cortes no pilar fundamental para o futuro do país”, disse.


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