foto ilustrativa
Pena, segundo o texto que ainda será
votado no Senado, será de 1 a 3 anos de detenção. Texto também
criminaliza o abandono dos animais e a realização de rinha de cães.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (29), o Projeto de Lei 2833/11, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que criminaliza condutas contra a vida, a saúde ou a integridade de cães e gatos.
A matéria, aprovada na forma de uma emenda substitutiva do deputado Lincoln Portela (PR-MG), será votada ainda pelo Senado.
De acordo com o texto, matar cão ou gato terá pena de detenção de 1 a 3 anos.
A exceção será para a eutanásia, se o animal estiver em processo de
morte agônico e irreversível, contanto que seja realizada de forma
controlada e assistida.
Se o crime for cometido para controle populacional ou com a finalidade de controle zoonótico,
a pena será de detenção de 1 a 3 anos. Neste último caso, ela será
aplicada quando não houver comprovação de enfermidade infecto-contagiosa
que não responda a tratamento.
Essas penas serão aumentadas em 1/3 se o crime for cometido com emprego
de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastadura, tortura ou outro
meio cruel.
Assistência e abandono
Para o agente público que tenha a função de preservar a vida de animais e
não prestar assistência de socorro a cães e gatos em situações de grave
e iminente perigo, ou não pedir o socorro da autoridade pública, a pena
será de detenção de 1 a 3 anos.
O abandono de cão ou gato provocará a detenção por 3 meses a 1 ano.
O
abandono é definido pelo projeto como deixar o animal de sua
propriedade, posse ou guarda, desamparado e entregue à própria sorte em
locais públicos ou propriedades privadas.
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