quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ex-mulher de Collor fala sobre rituais de magia negra contra Silvio Santos.

Ex-mulher de Collor fala sobre rituais de magia negra contra Silvio Santos
Ex-mulher de Collor fala sobre rituais de magia negra contra Silvio Santos


  Rosane Malta, ex-mulher de Fernando Collor de Mello, disse na tarde desta quinta-feira (23) que realizou rituais de magia negra contra o apresentador Silvio Santos. 
Segundo ela, o ex-presidente, na época em campanha, acreditava que o dono do SBT era o único que poderia atrapalhar sua chegada ao Planalto, em Brasília, e que, por isso, recorreu aos serviços de "mãe" Cecília.
"Foi pedido um trabalho e aconteceu de ele [Silvio Santos] não ser candidato a presidente da República. A Cecília, ela fazia trabalho para todos [os adversários]. 
O objetivo era chegar à presidência da República", revelou Rosane Malta em entrevista ao "Balanço Geral", da TV Record. 
"No começo era só matança de galinhas, coisas pequenas. Mas depois a gente começou a ir a um sítio, em Arapiraca, longe de Maceió, para ninguém ver. 
E eram com animais mais pesados. E eu sempre passava muito mal", detalhou.
Na época, Silvio chegou a ser apontado por institutos de pesquisa como um candidato favorito à presidência da República, mas teve a sua candidatura pelo PMB (Partido Municipalista Brasileiro) impugnada pelo Supremo Tribunal Eleitoral a poucos dias das Eleições.

Silvio Santos - Candidato a presidente do Brasil - UOL - SBT - 1989.



Veja o programa do horário eleitoral na televisão de Silvio Santos, candidato a presidente em 1989 pelo PMB. O dono do SBT gravou todos os programas do primeiro turno de uma vez só, nos estúdios da emissora na Vila Guilherme em São Paulo. A candidatura do apresentador acabou impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Saiba mais sobre a disputa: http://noticias.uol.com.br/especiais/.... Leonel Brizola (PDT), o terceiro colocado no primeiro turno - e que por pouco não chegou ao segundo turno -, batia sem dó no dono da Rede Globo, Roberto Marinho, que fez o que pôde para evitar que seu adversário chegasse à Presidência da República, segundo relatos do próprio vencedor, Fernando Collor.

Mesmo os candidatos dos pequenos partidos acreditavam enfrentar quixotescamente seus moinhos de vento. Ronaldo Caiado, então no minúsculo PSD, obteve menos de 1% dos votos, mas hoje relembra: "Meus inimigos eram... o Lula".

A eleição de 1989 foi solteira: ao contrário do que ocorreu a partir de 1994, a eleição presidencial não foi acompanhada de disputas para governador, senador e deputado. Essa situação favoreceu o surgimento de inúmeros candidatos - muitos não interessados na Presidência, mas apenas para tornar o nome e o partido mais conhecidos nacionalmente para disputas posteriores.

Concorreram 22 candidatos, sem contar o empresário Silvio Santos, que, na última hora, tentou entrar na disputa pelo PFL. Sem conseguir, buscou abrigo no obscuro PMB, no lugar de Armando Corrêa, que renunciou à disputa. A candidatura de Silvio, articulada por aliados do presidente José Sarney, acabou impugnada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que encontrou problemas legais no PMB e excluiu o dono do SBT da corrida presidencial.

Collor fez campanha associando Lula ao mundo comunista, aproveitando-se da queda do Muro de Berlim, menos de uma semana antes do primeiro turno.

No segundo turno, a campanha de Collor exibiu no horário eleitoral na TV o depoimento de Miriam Cordeiro, ex-namorada de Lula, acusando o petista de tê-la pressionado para abortar a filha que esperava do então metalúrgico.Collor considera hoje um erro ter colocado o depoimento.

E Lula justifica a aproximação com o ex-rival."Minha relação com o Collor é a de um presidente com um senador da base (...) Não tenho razão para carregar mágoa ou ressentimento.

Quando o cidadão tem mágoa, só ele sofre. Quando se chega à Presidência, a responsabilidade nas suas costas é de tal envergadura que você não tem o direito de ser pequeno", afirmou o petista em entrevista à Folha de S.Paulo no mês passado.

*As entrevistas foram concedidas aos jornalistas Haroldo Ceravolo Sereza (Collor, Maluf e Afif), Fernando Rodrigues (Sarney), Piero Locatelli (Caiado) e André Naddeo (Fernando Gabeira). Colaborou na edição Rodrigo Bertolotto acusações entre os candidatos, gritarias em debates e muita promessa de moralização.



Collor, então, enfrentou Luiz Inácio Lula da Silva em uma campanha difícil e polêmica, em 1989. 
Venceu as Eleições, assumiu o posto de presidente da República em 1990, mas sofreu impeachment cerca de dois anos depois após inúmeras denúncias de corrupção.
Rosane e Collor foram casados por mais de 20 anos, entre 1984 e 2005. 
Segundo ela, o casamento começou a desmoronar "quando ela percebeu que sofria de depressão e não recebeu apoio do marido".
Ao ser questionada sobre eventuais arrependimentos, Rosane declarou: "Eu esqueci de viver a minha vida. Vivi um amor intensamente. 
Casei com uma pessoa que eu amei muito. Dediquei minha vida a ele, foi uma coisa muito forte. 
E esqueci da Rosane mulher. E hoje eu estou tentando resgatar tudo aquilo que eu perdi", concluiu.

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