Após episódio. em sessão nesta quinta, homem foi exonerado do cargo.
Reunião destinada a ouvir tesoureiro do PT começou com tumulto.
A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que o homem que nesta quinta-feira (9) e provocou tumulto no início da reunião se chama Márcio Martins de Oliveira.
Ele era funcionário em cargo de comissão da Segunda-Vice-presidência da Casa., mas, após o espisódio, a assessoria do órgão informou que ele foi exonerado do cargo.
Destinada a ouvir o secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, a sessão desta quinta foi marcada na semana passada pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB). Quando os ratos foram soltos no plenário da comissão, houve tumulto entre os parlamentares, servidores e jornalistas que acompanhavam a sessão.
Em meio à confusão, Oliveira foi detido e conduzido à Polícia Legislativa da Câmara. Depois de prestar depoimento, ele foi liberado.
A assessoria da Câmara informou que Márcio Oliveira poderá responder judicialmente por tumulto em ato público, uma contravenção penal.
A denúncia poderá ser oferecida após a conclusão das investigações pela Polícia Legislativa.
Conforme a assessoria, no depoimento que prestou aos policiais legislativos, Oliveira negou ter soltado os roedores e afirmou estar sendo vítima de um equívoco.
Imagens do circuito interno de TV da Câmara dos Deputados serão analisadas para verificar o que ocorreu durante a audiência.
Imagens do circuito interno de TV da Câmara dos Deputados serão analisadas para verificar o que ocorreu durante a audiência.
O autor do ato foi admitido no cargo na Segunda-Vice-presidência da Câmara, comandada pelo deputado Giacobo (PR-PR), em março deste ano.
Antes disso, foi secretário legislativo do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), conhecido como Paulinho da Força, entre abril de 2014 e 8 de março de 2015.
Conforme informações do Portal da Transparência da Câmara, Oliveira ocupava um Cargo de Natureza Especial (CNE) 15, com remuneração de R$ 3.020,85.
Ao G1, a assessoria do deputado Giacobo informou que ele não vai se pronunciar sobre o assunto e não responde pelo ato de terceiros.
O G1 procurou o deputado Paulinho da Força, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Ele, porém, disse antes da sessão que o "povo" faria um ato público na CPI, mas não especificou o que ocorreria.
Durante a sessão para ouvir João Vaccari Neto, o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) disse que pedirá imagens para saber como os ratos foram levados à Câmara.
"Não podemos de forma alguma permitir que isso passe em branco. [...] Vou fazer um requerimento das imagens das entradas desta Casa nos dias de ontem e de hoje, e as imagens dos corredores, para nós sabermos se a pessoa veio com esta caixa ou se ela foi trazida por alguém em conluio", disse.
Após a confusão, policiais legislativos passaram a barrar a entrada de pessoas não-credenciadas no plenário.
"Nada nos impedirá de dar prosseguimento à CPI. [...] Nós iremos prosseguir com o depoimento do senhor João Vaccari", afirmou o presidente do colegiado, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), depois de os roedores terem sido soltos no plenário.
O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), disse que queria deixar registrado o "descontentamento" com a soltura dos ratos no meio da sessão.
"Uma ação encomendada que depõe contra o parlamento. O circo armado mostra o nível em que nos encontramos.
Aqueles que reclamam da baixa aceitação do governo, as pesquisas mostram que a aceitação do parlamento é ainda pior. Então, quero deixar registrado aqui o meu descontentamento”, afirmou o parlamentar.
Nathalia Passarinho, Fernanda Calgaro e Lucas Salomão
Do G1, em BrasíliaHomem Solta Ratos e Impede CPI da Petrobrás em Brasília.
A sessão da CPI da Petrobras que ouve o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, nesta quinta-feira, 9, teve tumulto e confusão após um servidor da Casa soltar ratos no plenário. O homem que soltou cinco roedores - dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mongólia - será exonerado, informou a assessoria da segunda vice-presidência da Câmara dos Deputados
A confusão aconteceu no momento em Vaccari entrou na sala para ser ouvido. Segundo o site de notícias G1, um homem abriu uma caixa e soltou alguns ratos na sala. Houve correria e princípio de tumulto. Foi necessária a intervenção da Polícia Legislativa.
Após o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB), pedir que a Polícia reestabelecesse a ordem no plenário, um deputado governista acusou a oposição de tentar transformar a CPI "em um circo".
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