saúde
foto ilustrativa.
“Melhorar a
qualidade de vida dos homens na terceira idade com segurança, baixo
custo e efeitos adversos mínimos”.
Estas palavras são da médica e
doutoranda Regina Carmem Esposito, que desenvolve um trabalho de
pesquisa voltado para diminuir as consequências de um aumento benigno da
próstata, conhecido como Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).
De
acordo com a especialista, o caso é uma inflamação que resulta em
incômodos e dificuldades para urinar, prejudicando a rotina dos doentes.
Como forma de tratamento, ela estuda soluções homeopáticas, a base do
extrato de plantas nativas. Neste caso, do Melão de São Caetano.
Hoje,
45 pacientes fazem parte do projeto e, nos últimos 180 dias,
apresentaram melhorias significativas no quadro de saúde.
Medicamento testa eficácia do Melão de São Caetano
“A
Hiperplasia acontece nos homens a partir de 45 anos e acomete a maior
parte na faixa dos 60.
Com a HBP, você diminui a qualidade de vida das
pessoas. Em geriatria, é comum vermos queixas de homens na terceira
idade sobre o tamanho da próstata.
De uma forma explicativa, a
localização da próstata é logo no final da bexiga.
Quando ela cresce, há
uma aperto do canal da uretra. Neste caso, por exemplo, a pessoa vai
urinar e não consegue, ou goteja, fazendo força”, comentou a médica.
O interesse de Regina Esposito em transformar a HBP em doutorado surgiu
do conhecimento em geriatria e farmácia, áreas nas quais ela é
especialista.
Durante um mestrado com tese baseada no Melão de São
Caetano, ela “fez controles biológicos que indicaram a possibilidade de
utilizar o bioativo da planta” para diminuir toxinas e radicais livres,
comuns em inflamações como a Hiperplasia.
Com a continuidade deste
trabalho, ela passou a buscar soluções de profilaxia para o caso,
seguindo os paradigmas homeopáticos.
Apesar de parecer simples, há usa série de impedimentos e dificuldades
no processo. Para serem submetidos ao tratamento alternativo, os homens
precisam ter entre 45 e 60 anos, queixar-se de incômodos na próstata e
não fazerem uso de outros remédios homeopáticos.
Em casos de outras
doenças, como diabetes, é preciso ainda compensar os efeitos adversos
desta para poder fazer uso da medicação para HBP. “Através do Score
Americano, uma técnica de enquadramento, nós efetuamos várias perguntas
nas queixas dos pacientes, avaliando o nível de comprometimento da
próstata. No entanto, muitos ainda possuem uma grande resistência em
procurar ajuda médica”, disse Regina.
A expectativa agora, é
finalizar o doutorado, para “quem sabe, colocar o medicamento à
disposição dos prescritores na rede pública de saúde”.
Em termos de
testes, porém, ainda há a necessidade de completar o quadro de
pacientes.
“Todo o material colhido até hoje está congelado, aguardando a
compra de kits, via recursos federais à UFRN, para fazermos os
registros finais, de bioestatíticas e análises.
Mas, estes kits, quando
abertos, é preciso usá-los integralmente. Então, eu tenho que ter 84
homens, sendo que, atualmente, estamos com 45”, pontuou a médica.
fonte: tribuna do norte/Adriano abreu
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