quarta-feira, 1 de abril de 2015

Paraibano de Campina brilha no balé e é destaque com carreira na Europa.

Ele conta que no início, participou de testes seletivos feitos em escolas públicas da Paraíba e assim surgiu a chance de estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, cuja única sede fora da Rússia encontra-se na cidade de Joinville, Santa Catarina.

Iure é natural de Campina Grande
O bailarino campinense Iure de Castro, aos 22 anos, comemora os resultados alcançados na carreira que começou quando ele ainda tinha 12. Abril, mês em que se comemora o Dia Internacional da Dança, Iure falou com o Departamento de Comunicação do Teatro Municipal Severino Cabral, em campina Grande, onde falou sobre a trajetória.

Ele conta que no início, participou de testes seletivos feitos em escolas públicas da Paraíba e assim surgiu a chance de estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, cuja única sede fora da Rússia encontra-se na cidade de Joinville, Santa Catarina. 

Com apenas 12 anos, mas cheio de sonhos, o menino passou oito anos em Joinville estudando e crescendo profissionalmente na área. No ano da formatura, a escola recebeu a visita de Peter Breuer, diretor da companhia de Salzburg Landestheater na Áustria. 

Peter ministrou algumas aulas na escola e contratou Iure de Castro para trabalhar na companhia dele, onde o jovem está até hoje. 

O bailarino fala que na Escola do Teatro Bolshoi, no Brasil, teve aulas de dança clássica e contemporânea, e hoje, na atual companhia dança clássico, neoclássico, contemporâneo e dança moderna.

Perguntado sobre como enxerga o incentivo à dança em Campina Grande e região, Iure falou que como bailarino vê que a cidade possui crianças talentosas e com grandes possibilidades, mas não tem incentivo suficiente para fazer com que as pessoas acreditem que a arte, incluindo a dança, possa ser uma profissão. 

“Precisa-se de profissionais capacitados para transformar todos os talentos em grandes artistas prontos para o mundo do trabalho”, declarou. 

O jovem talento diz que o mais importante na escolha foi o apoio da família. “Com certeza foi difícil para eles quando precisei sair tão novo de casa para o outro lado do país, mas eles sabiam que era uma grande oportunidade para o meu futuro”. 

Sobre a dança, ele diz que ela lhe proporcionou uma profissão que lhe oportunizou conhecer muitos lugares dentro e fora do país e abriu a cabeça para o mundo da arte, fazendo com que ele tenha uma grande bagagem cultural que não seria possível adquirir de outra forma. “Pude conhecer uma grande parte do Brasil, a Áustria onde trabalho atualmente, Alemanha, Bósnia e Suíça; sou muito feliz”.

Iure de Castro, 22 anosPara os que estão começando Iure de Castro manda um recado. “Não é uma carreira fácil, é preciso muita determinação disciplina e um pouco de sorte, mas se persistir em seu sonho, a dança pode te trazer prazeres maravilhosos que nenhuma outra profissão é capaz. Desejo sorte e coragem para todos aqueles que querem isso para sua vida”, finaliza.

Padaria Central

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