sexta-feira, 10 de abril de 2015

Seis presídios iniciaram reconstrução após série de rebeliões no RN.

As obras nas unidades prisionais estão com conclusão prevista para 180 dias.


Onda de rebeliões em março atingiram 14 dos 33 presídios do estado.


Segundo direção da unidade, Pereirão teve todas as grades arrancadas das celas (Foto: Alex Alexandre/G1)


  O governo do Rio Grande do Norte anunciou que seis unidades prisionais iniciaram as obras de recuperação após a série de rebelições ocorrida em março no sistema prisional potiguar. 

O balanço foi feito pela Secretaria Estadual de Infraestrutura nesta quinta-feira (9). As obras estão previstas para serem concluídas em 180 dias.



A empresa LMX Empreendimentos Eireli, contratada pelo governo para realizar as obras, iniciou os trabalhos no dia 21 de março. Uma equipe técnica do governo vistoria as obras.

Até o momento as obras foram iniciadas na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; no Complexo Penal Doutor João Chaves, na zona Norte de Natal; no Centro de Detenção Provisória de Potengi, na zona Sul de Natal; no Centro de Detenção Provisória da Ribeira, na zona Leste de Natal; no Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim, na Grande Natal; e na Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, na próxima segunda-feira (13) mais quatro unidades terão as obras iniciadas. 

Na lista estão o Presídio Provisório Raimundo Raimundo Nonato, na zona Norte de Natal; o Complexo Penal Estadual Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró; Centro de Detenção Provisória de São Paulo de Potengi, na região Agreste; e Cadeia Pública de Nova Cruz.

Crise


Os motins de março só acabaram após um acordo entre representantes da Justiça, Ministério Público e Comissão de Direitos Humanos com cinco porta-vozes do movimento responsável pelas rebeliões. 


Após a crise, pediram também exoneração o coordenador de Administração Penitenciária, Leonardo Freire, e o diretor do Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, Osvaldo Rossato.

Na Zona Norte de Natal, quatro unidades registraram rebeliões. Também aconteceram revoltas no CDP da Ribeira, na Zona Leste de Natal; na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; no Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, também em Nísia Floresta; e na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), em Parnamirim.

No interior foram registrados motins na Penitenciária Agrícola Mário Negócio e na Cadeia Pública, ambos em Mossor, no CDP de São Paulo do Potengi, na região Agreste; na Penitenciária Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o Pereirão, em Caicó; na Cadeia Pública de Caraúbas; e na Cadeia Pública de Nova Cruz.

Além de unidades prisionais, a onda de rebeliões atingiu o Centro Educacional (Ceduc) de Caicó, na região Seridó. 


De acordo com a PM, 25 menores infratores mantiveram quatro educadores reféns. 

A PM invadiu o local e libertou as vítimas no dia seguinte. libero as vitimas.


Ataques a ônibus


Em meio à crise, 4 ônibus foram incendiados na noite do dia 16 de março em Natal. 


A Secretaria de Segurança informou que havia a suspeita de que a ordem para os ataques partiu de dentro dos presídios. 

Criminosos ordenaram que funcionários e passageiros deixassem os veículos antes de colocarem fogo,Um carro da PM também foi incendiado em Natal.



 situação foi contornada com o envio de 215 homens da Força Nacional  para reforçar a segurança.

O governo também recebeu reforço de dois helicópteros, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional para as missões de patrulhamento.


A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, afirmou que não há prazo para a permanência dos homens da Força Nacional no estado e, se houver necessidade, será enviado mais efetivo. "Nós somos mais fortes que o crime organizado", disse.

fonte: G1 rn

Padaria Central

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Mais 30 mil trabalhadores potiguares ainda não sacaram abono salarial ano-base 2016.

Abono Salarial   Último levantamento do Ministério do Trabalho divulgado na sexta-feira, 13, aponta que 31.087 trabalhadores no ...