As obras nas unidades prisionais estão com conclusão prevista para 180 dias.
Onda de rebeliões em março atingiram 14 dos 33 presídios do estado.
O governo do Rio Grande do Norte
anunciou que seis unidades prisionais iniciaram as obras de recuperação
após a série de rebelições ocorrida em março no sistema prisional
potiguar.
O balanço foi feito pela Secretaria Estadual de Infraestrutura
nesta quinta-feira (9). As obras estão previstas para serem concluídas
em 180 dias.
A empresa LMX Empreendimentos Eireli, contratada pelo governo para
realizar as obras, iniciou os trabalhos no dia 21 de março. Uma equipe
técnica do governo vistoria as obras.
Até o momento as obras foram iniciadas na Penitenciária Estadual de
Alcaçuz, em Nísia Floresta; no Complexo Penal Doutor João Chaves, na
zona Norte de Natal; no Centro de Detenção Provisória de Potengi, na
zona Sul de Natal; no Centro de Detenção Provisória da Ribeira, na zona
Leste de Natal; no Centro de Detenção Provisória de Ceará-Mirim, na
Grande Natal; e na Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, na próxima segunda-feira
(13) mais quatro unidades terão as obras iniciadas.
Na lista estão o
Presídio Provisório Raimundo Raimundo Nonato, na zona Norte de Natal; o
Complexo Penal Estadual Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró;
Centro de Detenção Provisória de São Paulo de Potengi, na região
Agreste; e Cadeia Pública de Nova Cruz.
Crise
Os motins de março só acabaram após um acordo entre representantes da
Justiça, Ministério Público e Comissão de Direitos Humanos com cinco
porta-vozes do movimento responsável pelas rebeliões.
Após a crise,
pediram também exoneração o coordenador de Administração Penitenciária,
Leonardo Freire, e o diretor do Presídio Estadual Rogério Coutinho
Madruga, Osvaldo Rossato.
Na Zona Norte de Natal,
quatro unidades registraram rebeliões. Também aconteceram revoltas no
CDP da Ribeira, na Zona Leste de Natal; na Penitenciária Estadual de
Alcaçuz, em Nísia Floresta; no Presídio Estadual Rogério Coutinho
Madruga, também em Nísia Floresta; e na Penitenciária Estadual de
Parnamirim (PEP), em Parnamirim.
No interior foram registrados motins na Penitenciária Agrícola Mário
Negócio e na Cadeia Pública, ambos em Mossor, no CDP de São Paulo do
Potengi, na região Agreste; na Penitenciária Desembargador Francisco
Pereira da Nóbrega, o Pereirão, em Caicó; na Cadeia Pública de Caraúbas;
e na Cadeia Pública de Nova Cruz.
Além de unidades prisionais, a onda de rebeliões atingiu o Centro
Educacional (Ceduc) de Caicó, na região Seridó.
De acordo com a PM, 25
menores infratores mantiveram quatro educadores reféns.
A PM invadiu o local e libertou as vítimas no dia seguinte. libero as vitimas.
Ataques a ônibus
Em meio à crise, 4 ônibus foram incendiados na noite do dia 16 de março
em Natal.
A Secretaria de Segurança informou que havia a suspeita de
que a ordem para os ataques partiu de dentro dos presídios.
Criminosos
ordenaram que funcionários e passageiros deixassem os veículos antes de
colocarem fogo,Um carro da PM também foi incendiado em Natal.
Os ataques levaram as empresas de ônibus a recolher a frota de veículos. Algumas escolas de Natal decidiram suspender as aulas.
situação foi contornada com o envio de 215 homens da Força Nacional para reforçar a segurança.
O governo também recebeu reforço de dois helicópteros, da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional para as missões de
patrulhamento.
A
secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, afirmou que não
há prazo para a permanência dos homens da Força Nacional no estado e, se houver necessidade, será enviado mais efetivo. "Nós somos mais fortes que o crime organizado", disse.
fonte: G1 rn
fonte: G1 rn
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