Senador tucano afirmou que presidente não vai poder esquivar de prestar contas do arrocho que ‘trucida os trabalhadores’.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG)
- Ailton de Freitas16-04-2015
BRASÍLIA — Depois do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) chamar de “ridícula” a decisão de Dilma Rousseff de
cancelar o pronunciamento em cadeia de rádio e TV por temer panelaços, o
presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que ela se
‘acovardou’.
Para Aécio, a petista deveria dirigir-se à nação para
explicar por que promove “o maior arrocho recessivo da história recente
do país, que tanto penaliza quem trabalha e produz”.
Em nota, o tucano disse que a interrupção de uma escalada de mais 20
convocações de cadeia de rádio e TV desde que assumiu a presidência
deixa claro que as convocações feitas anteriormente serviram para que a
presidente praticasse puro proselitismo político, marketing enganoso e
propaganda ilegal.
“Quem sempre se mostrou tão loquaz, agora evita dirigir-se à
população numa data de tanto simbolismo para os brasileiros. Por que
será que a presidente eleita pelo partido que se diz "dos trabalhadores"
teme tanto os trabalhadores?”, questionou Aécio.
Segundo Aécio o “impiedoso o arrocho petista mira benefícios sociais e
trucida direitos trabalhistas.
A tesoura do ajuste só não cortou mais
fundo porque o Congresso resistiu às investidas de Dilma e sua equipe
econômica e impediu que a população fosse submetida a sacrifícios ainda
maiores”.
Para o líder da oposição, entretanto, não adianta a presidente querer
se esquivar de prestar contas.
“Não adianta querer evitar manifestações
indignadas dos brasileiros.
Cada um à sua maneira, com as formas que
tem às mãos, cada brasileiro demonstrará a repulsa e o repúdio a um
governo que não tem dado motivo algum para que os trabalhadores
comemorem o seu dia”.
Aécio vai disputar as atenções de 1º de Maio com Lula, que
participará de ato da CUT no vale do Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
Aécio estará na capital paulista nas comemorações das Força Sindical, às
11h, na Praça Campo de Bagatelle, no bairro Santana.
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