Fernando Freire chegou
a Natal nesta segunda-feira (27).
Ele foi preso no último
sábado (25) em Copacabana, no Rio de Janeiro.
O ex-governador do Rio Grande do Norte preso
no Rio de Janeiro no último sábado (25), Fernando Freire, está sozinho no
alojamento do quartel da Polícia Militar, localizado no Tirol, na Zona Leste de
Natal.
O quarto, com aproximadamente 9 metros quadrados, tem duas beliches e
não tem televisão.
Fernando Freire não recebeu visitas desde que chegou ao
quartel, segundo a PM.
O G1 tenta falar desde
o último sábado (25) com o advogado Bóris Trindade, que atua em defesa do
ex-governador Fernando Freire, mas, segundo um filho dele que atendeu às
ligações, o advogado está viajando.
Freire foi preso em
Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado (25) e transferido para Natal
na segunda-feira (27). Ele estava foragido há mais de um ano.
Em entrevista
coletiva na tarde desta segunda-feira (27), o procurador-geral de Justiça,
Rinaldo Reis, revelou que campanas chegaram a ser montadas sem sucesso no
Distrito Federal para localizar o ex-governador.
O procurador-geral de Justiça afirma que
durante o ano em que esteve foragido o ex-governador frequentava Brasília e Rio de Janeiro.
"Chegamos a receber informações sobre a localização dele, mas ninguém
conseguia encontrá-lo.
Foi feito monitoramento de movimentação bancária e
campanas foram montadas", conta Rinaldo Reis.
Apesar da prisão em
Copacabana, o ex-governador morava no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste
da capital carioca.
"O filho dele morava em Copacabana e por isso ele
frequentava bastante.
Também recebemos informações de que ele era visto com o
filho em agências bancárias", disse a secretária de Segurança Pública e
Defesa Social, Kalina Leite. A Sesed não revelou detalhes sobre como Freire foi
encontrado.
prisão em aberto de
processos em que o ex-governador foi condenado.
As condenações somam uma pena de 39 anos, De acordo com o
procurador-geral, três das quatro condenações são relativas ao escândalo
conhecido como “Máfia dos Gafanhotos” e a quarta se refere a um processo sobre
concessão ilegal de incentivo a uma empresa do RN e pagamentos indevidos para
agentes públicos.
Ele já havia sido preso anteriormente em 2007
quando foi acusado pelo Ministério Público do RN de estar “manobrando para
impedir a realização do seu interrogatório, evadindo-se do distrito da culpa”.
O interrogatório do qual ele é acusado de evitar diz respeito ao processo no
qual foi denunciado por suposto desvio de R$ 346.024,02 do Governo do Estado,
em maio de 2007.
Um dos pedidos de
prisão preventiva foi feito pela Promotoria do Patrimônio Público do Rio Grande
do Norte em novembro de 2007, quando o membro do MP informou, à época, que
tentava ouvir o ex-governador desde 31 de agosto daquele ano.
Prejuízo de R$ 57,8 mil.
As investigações
apontaram neste processo que Freire cometeu desvio de dinheiro público entre
fevereiro e novembro de 2002, quando foi vice-governador e, depois, governador
do Rio Grande do Norte.
O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$
57.832,13 em valores da época.
De acordo com os autos
do processo, Fernando Freire desviou recursos públicos mediante o pagamento de
83 cheques-salários em favor de 14 parentes e correligionários do então
vereador Pio Marinheiro, contemplando-lhe interesses pessoais e
político-eleitorais.
No entanto, os beneficiários não eram servidores públicos
e não guardavam qualquer vínculo funcional com o Estado e os pagamentos foram
feitos sem qualquer respaldo legal, realizados sempre sob a intermediação
direta do réu.
A sentença da
condenação é da 7ª Vara Criminal de Natal, assinada pelo juiz José Armando
Ponte Júnior, e determina que a pena seja cumprida em regime fechado.
Durante a ação penal, Freire não foi
encontrado e o magistrado ordenou a prisão preventiva do acusado.
O
ex-governador foi ainda condenado a pagar metade das custas processuais.
fonte: G1 RN.
fonte: G1 RN.
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