Mesmo oferecendo preços mais baixos que a média do varejo, o comércio popular já sente os efeitos da crise econômica brasileira.
Nos grandes centros de São Paulo, Rio, Nova Friburgo e Petrópolis, lojistas relatam queda de até 40% nas vendas. Segundo os próprios comerciantes e analistas do setor, o quadro negativo é causado pela piora no mercado de trabalho e alta da inflação — que consome a renda disponível do consumidor, sem dinheiro nem crédito sequer para os gastos menores. A informação é de O Globo.
Normalmente, quem vende barato demora a sofrer quando a economia vai mal, já que a tendência do consumidor é cortar primeiro as despesas maiores.
Agora, no entanto, nem a lembrancinha escapa do período de seca, o que tem levado ao fechamento de lojas e corte de vagas.
Na tradicional Rua 25 de Março, em São Paulo, a estimativa é que o faturamento recue de R$ 13 bilhões para R$ 8 bilhões, segundo a previsão mais otimista. Na Saara, no Rio, já há lojistas fechando as portas — e com dificuldades para passar o ponto.
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