foto ilustrativa
Um dia após a Caixa divulgar a liberação de cerca de R$ 5
bilhões para o setor automotivo, foi a vez de o Banco do Brasil anunciar, nesta
quarta-feira (19), medidas de apoio à cadeia produtiva do setor, além do
segmento de máquinas e implementos agrícolas e caminhões.
A primeira etapa do protocolo assinado entre o BB, a Anfavea
(Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e o Sindipeças
(Sindicato Nacional da Indústria de componentes para Veículos Automotores) terá
acordos envolvendo 26 empresas-âncora. A estimativa é que o BB antecipe R$ 3,1
bilhões para fornecedores estratégicos dessas empresas até o fim do ano, para
produtos entregues ou não.
Por meio de um sistema desenvolvido para esses convênios, o
banco receberá das empresas-âncora uma programação de encomendas para
determinado grupo de fornecedores, ao longo de um certo período, e antecipará
aos fornecedores os valores que seriam recebidos pelo total das entregas.
“Não é subsídio, as taxas são de mercado, mesmo porque
precisamos dar o retorno aos acionistas, mas conseguimos aprimorar nossa
análise de crédito para as empresas que compõem a cadeia automotiva”, diz
Alexandre Correa Abreu, presidente do Banco do Brasil.
As empresas-âncora “emprestariam” sua maior capacidade
financeira como garantia para a oferta de crédito aos fornecedores. Com
compromissos firmados por parte das âncoras, os riscos de crédito das operações
seriam reduzidos, fazendo com que as empresas do início da cadeia produtiva
tenham acesso a condições e taxas semelhantes às oferecidas a empresas de maior
porte.
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