Tieta (telenovela)
Tieta é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no tradicional horário das 20 horas, de 14 de agosto de 1989 a 31 de março de 1990, substituindo O Salvador da Pátria e sendo substituída por Rainha da Sucata, tendo 196 capítulos.
Foi escrita por Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares e dirigida por Reynaldo Boury, Ricardo Waddington e Luiz Fernando Carvalho, com direção geral de Paulo Ubiratan.
Contou com Betty Faria como protagonista título. Ainda contou com José Mayer, Lídia Brondi, Yoná Magalhães, Sebastião Vasconcelos, Cassio Gabus Mendes, Marcos Paulo, Arlete Salles, Flávio Galvão, Ary Fontoura, Armando Bógus, Reginaldo Faria e Joana Fomm nos papéis principais.
Sinopse
A trama começa quando Tieta é escorraçada da cidade pelo pai, Zé Esteves. Se sentindo desonrado com o comportamento liberal
de Tieta e influenciado pelas intrigas da sua outra filha, Perpétua.
Zé
Esteves decide esquecer que Tieta é sua filha, e a expulsa da sua casa.
Humilhada, Tieta segue para São Paulo, fugindo do conservadorismo da população de Santana do Agreste, no nordeste brasileiro.
Vinte e cinco anos depois, Tieta reaparece em Santana do Agreste,
rica e exuberante, decidida a se vingar da família.
No dia em que chega
na cidade, está sendo rezada uma missa em sua memória e Tieta interrompe
a celebração, desfazendo o mal entendido.
Agora, cortejada por todos,
Tieta percebe que nada mudou em Santana do Agreste e que todos continuam
hipócritas.
A presença da ousada Tieta acaba mudando a rotina dos
moradores da cidade. Para chocar mais a família, Tieta aceita se
envolver com seu sobrinho, o jovem seminarista Ricardo, filho da sua
rancorosa irmã Perpétua. O sonho de Perpétua é que Ricardo se torne
padre.
Ascânio é um idealista que sonha com o progresso para Santana do
Agreste. Contra o progresso está o Capitão Dário, que tenta preservar o
conservadorismo de Santana do Agreste.
Apesar das diferenças, Ascânio e
Dário, são pessoas boas, mas com diferentes visões sobre o mundo.
Para
realizar seu sonho de trazer o progresso à Santana do Agreste, Ascânio,
como secretário do prefeito
Artur da Tapitanga, tanta facilitar a entrada na cidade do
empreendimento de Mirko Stéfano, sem saber que este é uma indústria
altamente poluidora, o que poderia acabar com a natureza do local.
Mirko
Stéfano é na realidade o filho de Artur da Tapitanga, Arturzinho, que
foi embora há muito tempo da cidade e jurou vingança contra o pai pela
morte da mãe. Arturzinho se tornou um homem sem escrúpulos e rancoroso,
capaz de tudo para conseguir mais dinheiro.
Para conseguir o que quer,
Arturzinho chega a seduzir a ingênua Tonha, madrasta e amiga de Tieta,
que chega transformada de São Paulo, depois de anos de privações ao lado do marido, Zé Esteves.
Ascânio inicia um romance com Leonora, suposta enteada de Tieta, que na realidade é uma prostituta.
Quando Ascânio descobre, se afasta dela, a renegando. No final, quando
Leonora decide trabalhar e Ascânio percebendo que não pode viver sem
ela, o casal reata e termina a novela juntos (diferente do romance de Jorge Amado, onde Ascânio não perdoa Leonora e o casal termina separado).
Imaculada é uma das "rolinhas" do prefeito Artur da Tapitanga, que oferece para ela abrigo, alfabetização e comida,
em troca de favores sexuais.
Porém, Imaculada consegue driblar o
prefeito. Outra personagem marcante foi Carol, amante do perigoso
Modesto Pires, um homem capaz de tudo para não perder o seu poder. Carol é apaixonada por Osnar, o grande amor de Tieta.
Elisa é outro destaque da trama: em crise com o marido Timóteo, ela tem sonhos românticos com o ator Tarcísio Meira. Elisa chega a preparar um enxoval, planejando um possível encontro com seu ídolo.
Outro grande destaque da trama era a "mulher de branco", uma assombração que vaga pela cidade e ataca os homens.
Por se sentirem enfeitiçados pela misteriosa mulher, eles mantêm segredo sobre a sua identidade.
No final descobre-se que a mulher de Branco é Laura, mulher do Capitão
do Dário, o que causa uma grave inconsistência na trama, já que em um
dos ataques da Mulher de Branco, Laura tinha aparecido em cena no mesmo
instante.
Outro mistério de destaque era saber o que Perpétua guardava dentro
de uma caixa branca, que ela protegia com todo cuidado.
No final, é
revelado que Perpétua guardava dentro da caixa: o órgão sexual do seu marido, já morto.
Produção
A abertura da novela misturava elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo Isadora Ribeiro. Hans Donner e a sua equipa fotografaram o litoral de Mangue Seco,
no norte da Bahia.
As fotos eram projetadas no fundo da cena e Isadora
aparecia em primeiro plano, nua e coberta pela sombra.
Através de
recursos de computação gráfica, coordenados pelo especialista José Dias,
vários elementos da natureza, como pedras, árvores e folhas, davam
forma ao corpo da modelo.
No final da abertura, aparecia o logotipo
escrito na areia, que era o nome da protagonista, Tieta.
O processo foi
gravado em estúdio, num tanque iluminado artificialmente, para simular a
claridade da luz do sol.[1] Foram desenhados mais de mil figurinos para a novela.[1]
Íris Gomes da Costa pesquisou expressões citadas na obra de Jorge Amado e termos coloquiais da região, para que as personagens falassem com sotaque e utilizassem o vocabulário nordestino.
A fictícia Santana do Agreste era composta por 46 prédios, 2
igrejas, 8 ruas, 2 praças, um circo abandonado e 15 ruínas.
Tudo foi
construído numa área de 10.000m², em Guaratiba, no Rio de Janeiro.
Destacou-se a reprodução do piso das ruas de Laranjeiras (SE), feita em fibra de vidro por artesãos de Sergipe.[1]
A produção de arte levou para o Rio de Janeiro objetos e santos sergipanos.
Elenco
Ator | Personagem |
---|---|
Betty Faria | Tieta (Antonieta Esteves Cantarelli) |
Joana Fomm | Perpétua Esteves Batista |
José Mayer | Osnar |
Reginaldo Faria | Ascanio |
Yoná Magalhães | Tonha (Maria Antônia Antunes) |
Lídia Brondi | Leonora Cantarelli |
Cássio Gabus Mendes | Ricardo Esteves Batista |
Armando Bógus | Modesto Pires |
Arlete Salles | Carmosina |
Sebastião Vasconcelos | José(Zé) Esteves |
Marcos Paulo | Arturzinho da Tapitanga (Mirko Stephano) |
Ary Fontoura | Artur da Tapitanga |
Flávio Galvão | Capitão Dário |
Tássia Camargo | Elisa D'Alembert |
Paulo Betti | Timóteo D'Alembert |
Paulo José | Gladstone |
Lília Cabral | Amorzinho |
Luiza Tomé | Carol |
Cláudia Alencar | Laura |
Cláudia Magno | Silvana |
Bete Mendes | Aída |
Cláudio Corrêa e Castro | Padre Mariano |
Luciana Braga | Maria Imaculada |
Roberto Bonfim | Amintas |
Françoise Forton | Helena |
Otávio Augusto | Marcolino Pitombo |
Miriam Pires | Dona Milu |
Renato Consorte | Chalita |
Elias Gleizer | Jairo |
Benvindo Siqueira | Bafo de Bode |
Rosane Gofman | Cinira |
Liana Duval | Rafa (Rafaela) |
Hemílcio Fróes | Sabino |
Cristina Galvão | Filomena |
Ana Lúcia Torre | Juracy Pitombo |
Roberto Frota | Leôncio |
Renata Barbosa | Letícia |
Danton Mello | Peto (Cupertino) |
Guga Coelho | Bentinho |
Jonathan Nogueira | Edimundo |
Participações especiais
Ator | Personagem |
---|---|
Claudia Ohana | Tieta (Jovem) |
Rogéria | Ninete |
Thaís de Campos | Carmosina (Jovem) |
José de Abreu | Mascate |
José Lewgoy | Leovigildo |
Ingra Liberato | Tonha (Jovem) |
Leonardo Brício | Amintas (Jovem) |
Herson Capri | Lucas |
Marcos Winter | Osnar (Jovem) |
Edson Fieschi | Ascânio (Jovem) |
Marília Barbosa | Cláudia Bruno |
Iara Jamra | Assuntinha Ferreira |
Miguel Falabella | Miguel |
Carlos Zara | Brastânio (Jovem) |
Jorge Dória | Pastor Hilário |
Germano Filho | Jarde |
Maria Isabel de Lizandra | Benta |
Tarcísio Meira | como ele mesmo |
Pepeu Gomes | como ele mesmo |
Moraes Moreira | como ele mesmo |
Paulo César Grande | Rosalvo |
José Gabriel Chagas | Pirica |
Simone Carvalho | Bebê |
Abertura
Inspirada na obra de Jorge Amado, a abertura da novela misturava
elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo
Isadora Ribeiro. Hans Donner
e sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, aldeia do norte da
Bahia.
As fotos paradisíacas viraram slides projetados no fundo da cena,
onde Isadora Ribeiro aparecia nua e coberta por uma penumbra.
A partir
de modernos recursos de computação gráfica, coordenados pelo
especialista José Dias, pedras, árvores e folhas contorciam-se, dando
forma ao corpo da modelo.
O nome da novela aparecia, então, escrito na
areia da praia. Todo o processo foi gravado em estúdio, em um tanque
iluminado artificialmente para simular a claridade provocada pela luz do
sol, e a abertura era alvo para o Ministério da Justiça a classificar a novela imprópria para menores de 14 anos.
Reprises
Foi reapresentada pelo Vale a Pena Ver de Novo, entre 19 de setembro de 1994 e 7 de abril de 1995, em 145 capítulos, substituindo a sua sucessora original Rainha da Sucata e sendo substituída por Pedra sobre Pedra,Foi reexibida pelo Vídeo Show, no quadro Novelão, de 28 de maio a 1 de junho de 2012, sendo substituída por Brega & Chique, em 5 capítulos. Foi a primeira novela reexibida no quadro.
Foi reexibida novamente pelo Vídeo Show, no quadro Novelão, de 29 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015, substituindo Caminho das Índias e sendo substituída por Brega & Chique, em 5 capítulos, com narração de Betty Faria.
Audiência
Sua média geral é de 65 pontos de audiência, sendo a terceira telenovela de maior audiência da televisão brasileira, atrás apenas de Roque Santeiro e Vale Tudo, e empatada com Selva de Pedra e Roda de Fogo. Seu último capítulo registrou média de 78 pontos de audiência.
Curiosidades
- Betty Faria contou que os direitos da obra de Jorge Amado foram comprados com o intuito de ser realizada uma produção independente. A ideia inicial era fazer uma minissérie, dirigida por Roberto Talma, para ser exibida na TV Globo. Segundo a atriz, foi ela quem negociou a compra dos direitos diretamente com Jorge Amado. Como ainda estava no elenco da novela O Salvador da Pátria (1989), que antecedeu Tieta, sua entrada na trama só aconteceu por volta do capítulo 20.
- A repercussão da novela foi tão grande que Betty Faria chegou a lançar a linha de roupas Tieta by Betty Faria.
- Betty Faria recorreu aos ensinamentos da fonoaudióloga Glorinha Beutenmüller para compor Tieta. Para dar conta dos atributos físicos da personagem de Jorge Amado, a atriz contou com a ajuda de um personal trainer, exercitando a musculação para ganhar um corpo mais desenhado.
- Segundo o depoimento do Memória Globo, o Aguinaldo Silva ele diz que Tieta foi a primeira novela após ao fim da Censura.
- O autor Aguinaldo Silva comemorou o fato de ter conseguido abordar na novela o tema da pedofilia – por meio da trama envolvendo o coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura) e suas “rolinhas” – sem que os telespectadores ficassem chocados.
- Aguinaldo Silva ressaltou que, em Tieta, pretendeu fazer uma metáfora sobre a volta da liberdade de expressão na novela brasileira. No capítulo em que Tieta (Claudia Ohana) é expulsa de casa pelo pai, Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), ele arranca aquele dia do calendário e diz: "Faz de conta que esse dia nunca aconteceu". O dia marcado na folhinha é 13 de dezembro de 1968, data em que foi promulgado o AI-5.
- Segundo Aguinaldo Silva, muitas tramas que não existiam no original de Jorge Amado foram criadas na novela, para dar conta de uma produção de quase 200 capítulos. O autor afirmou que o romance, como foi escrito, renderia apenas uma minissérie de, no máximo, 30 capítulos.
- Reynaldo Boury, diretor da novela, contou que Tieta começou a ser produzida a 40 dias de sua estreia. Isto porque a novela prevista para entrar no horário das 20h seria Barriga de Aluguel, de Gloria Perez, que já estava em produção e prestes a ser gravada. Mas José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni – então vice-presidente de operações da TV Globo –, reprogramou Barriga de Aluguel para as 18 horas, e ordenou a produção de Tieta.
- Tieta marcou a estreia de Ricardo Linhares como coautor de novelas – até então, ele trabalhava como colaborador.
- Ary Fontoura homenageou o ator Rafael de Carvalho com sua interpretação do coronel Artur da Tapitanga. Ele tentou imitar o modo de falar do colega que, entre outros trabalhos, viveu o coronel Coriolano na novela Gabriela (1975).
- Joana Fomm optou por uma linguagem circense na interpretação da moralista viúva Perpétua. O que, a princípio, pareceu uma temeridade – alguns achavam que ela deveria mudar o tom –, revelou-se um achado. A personagem foi um dos grandes sucessos da novela. Segundo a atriz, as situações propostas pela trama e a harmonia entre os atores resultavam em muitas gargalhadas nas gravações.
- José Mayer encontrou em Mangue Seco (Bahia), locação da novela, um acessório que viria a ser uma das marcas visuais de seu personagem, o bem-dotado Osnar: um chapéu usado, pertencente a um morador, que o ator ganhou em troca do modelo que usaria em cena. A ideia foi do próprio Mayer, que vislumbrou no chapéu um elemento que daria mais vivência ao personagem. Além disso, para compor Osnar, o ator se inspirou no diretor Paulo Ubiratan, imitando um de seus gestos corriqueiros: o de sungar as calças.
- O sucesso da novela rendeu frutos aos atores José Mayer e Paulo Betti que, na época, rodavam o Brasil com a peça Perversidade Sexual em Chicago, de David Mamet, com direção de José Wilker. Por conta dos personagens Osnar e Timóteo, os teatros em que os dois apresentaram ficavam lotados.
- Cássio Gabus Mendes, que interpretava o seminarista Ricardo na trama. Em duas sequências, gravou inteiramente nu: a primeira, realizada no município de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, quando o personagem está de volta a sua cidade natal e mergulha em um açude; a outra, em uma gravação noturna na cidade cenográfica, quando Ricardo, nu, tenta chegar em casa após ter tido as roupas roubadas por uns meninos no açude.
- Miguel Falabella fez uma pequena participação no primeiro capítulo da novela.
- Em 1996, Cacá Diegues produziu Tieta para o cinema, com Sônia Braga no papel principal, e Marília Pêra como Perpétua.
- A novela foi reapresentada entre setembro de 1994 e abril de 1995, em Vale a Pena Ver de Novo.
- Tieta foi transmitida no México (1991), tradicional centro produtor de telenovelas.
- Também foi exibida no Chile, na Guatemala, no Peru, em Portugal, na República Dominicana e no Uruguai, entre outros países.
Trilha sonora
A trilha sonora de Tieta não teve a tradicional trilha internacional, tendo sido composta por duas trilhas nacionais.
Durante a reprise no Vale a Pena Ver de Novo, em 1994, a Som Livre lançou o álbum intitulado Tieta Especial com as melhores músicas das duas trilhas sonoras originais da novela. A capa era a mesma da trilha 2, com a foto de Betty Faria.
Em 2012, a Globo Marcas, em parceria com a Som Livre, lançou o DVD
Tieta, em homenagem ao centenário de Jorge Amado.
O DVD contém mais de
38 horas de conteúdo, incluindo um depoimento exclusivo de Aguinaldo
Silva.
Trilha nacional 1
Capa - Isadora Ribeiro
Tieta Nacional 1 | |||||||
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Trilha sonora de Vários intérpretes | |||||||
Lançamento | 1989 | ||||||
Gênero(s) | Vários | ||||||
Formato(s) | Vinil | ||||||
Gravadora(s) | Som Livre | ||||||
Cronologia de Vários intérpretes | |||||||
|
- Meia Lua Inteira - Caetano Veloso (Tema geral. Normalmente aparece quando são passadas imagens das dunas, lagoas, do mar ou de Mangue Seco).
- Tudo o Que se Quer (All I Ask of You) - Emílio Santiago e Verônica Sabino
- No Rancho Fundo - Chitãozinho & Xororó (Tema de Osnar, em seus casos de amor com Tieta ou Carol).
- Paixão Antiga - Tim Maia (Tema de Helena e Ascânio).
- Paixão de Beata (Neném Mulher) - Pinto do Acordeon (Tema de Perpétua).
- Tieta - Luiz Caldas (Tema de abertura).
- Segredos da Noite - Instrumental (Normalmente acompanha as aparições da Mulher de Branco).
- Coração do Agreste - Fafá de Belém (Tema de Tieta).
- Eu e Você - José Augusto & Roupa Nova
- Cadê o Meu Amor - Quinteto Violado
- Amor Escondido - Fagner (Tema de Carol e Osnar).
- Por Você, com Você - Guilherme Arantes
- Tenha Calma - Maria Bethânia (Tema de Ricardo e Tieta).
- Imaculada - Instrumental (Tema instrumental de Maria Imaculada).
Trilha nacional 2
Capa - Betty Faria
Tieta Nacional 2 | |||||||
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Trilha sonora de Vários intérpretes | |||||||
Lançamento | 1989 | ||||||
Gênero(s) | Vários | ||||||
Formato(s) | Vinil | ||||||
Gravadora(s) | Som Livre | ||||||
Cronologia de Vários intérpretes | |||||||
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- Imaculada - Elba Ramalho (Tema de Imaculada).
- Uma Nova Mulher - Simone (Tema de Tonha, depois que se torna uma mulher livre).
- Dancei - Martinho da Vila (Tema de Modesto e Carol).
- Alguém me Disse - Gal Costa
- A Lua e o Mar - Moraes Moreira e Pepeu Gomes (Tema geral. Normalmente aparece acompanhando imagens das paisagens de Santana do Agreste).
- Água na Boca - 3 do Nordeste
- Urbana - Ary Sperling
- Luar do Sertão - Roberta Miranda
- Indo e Vindo (One for the Road) - Paulo Ricardo
- Vem Morena - Nana Caymmi
- Doida Para te Amar - Nando Cordel com participação especial de Amelinha (Tema de Carmosina e Gladstone).
- Sinceridade (Sinceridad) - João Bosco
- Toucan's Dance - Sérgio Mendes
- O Comandante (Star Spangled Banner)/O Bêbado - Banda de Santana do Agreste (Tema de Dário e Bafo de Bode).
Trilha especial
Capa - Betty Faria
Tieta Especial | |||||||
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Trilha sonora de Vários intérpretes | |||||||
Lançamento | 1994 | ||||||
Gênero(s) | Vários | ||||||
Formato(s) | CD, K7, Vinil | ||||||
Gravadora(s) | Som Livre | ||||||
Cronologia de Vários intérpretes | |||||||
|
- Meia Lua Inteira - Caetano Veloso
- Tudo o Que se Quer (All I Ask of You) - Emílio Santiago e Verônica Sabino
- Coração do Agreste - Fafá de Belém
- No Rancho Fundo - Chitãozinho & Xororó
- Uma Nova Mulher - Simone
- Amor Escondido - Fagner
- Tieta - Luiz Caldas
- Imaculada - Elba Ramalho
- Dancei - Martinho da Vila
- Tenha Calma - Maria Bethânia
- Paixão de Beata (Neném de Mulher) - Pinto do Acordeon
- Alguém me Disse - Gal Costa
- Vem Morena - Nana Caymmi (tema de Carol)
- Luar do Sertão - Roberta Miranda
- O Comandante (Star Spangled Banner)/O Bêbado - Banda de Santana do Agreste
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