sábado, 31 de outubro de 2015

Urologista alerta para diagnóstico precoce de câncer de próstata.


FOTO Eduardo Velasques - Urologista

      No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). 

A doença é a sexta mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.

O instituto considera câncer de próstata uma doença da terceira idade, porque cerca de três quartos dos casos no mundo surgem a partir dos 65 anos. 

Trata-se do segundo tipo mais comum entre os homens, atrás do câncer de pele. 

Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e sua taxa de incidência é seis vezes maior nos países desenvolvidos do que nos países em desenvolvimento.

De acordo com o urologista do Hapvida Saúde, Eduardo Velasques, a prevenção continua sendo a melhor forma de evitar a doença. 

“Ainda existe certo tabu sobre o assunto, mas cada vez mais os homens estão se conscientizando que é importante realizar os exames”, disse.

Segundo o médico o câncer pode ser descoberto inicialmente no exame clínico, um toque retal, exame que enfrenta a resistência de muitos homens, combinado com o resultado de um exame de sangue específico chamado PSA. 

“Trata-se de uma doença curável. No entanto, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica Velasques.


Sintomas e tratamento

Na fase inicial, o câncer da próstata não costuma apresentar sintomas. 

Quando surgem são parecidos com os do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

Na fase avançada, a doença pode provocar dor nos ossos, problemas de ereção e, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.


O tratamento deve ser individualizado e dependendo do estágio da doença, pode ser feito com cirurgia, radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas observação médica. “Cada caso tem um tipo de tratamento específico. 

É necessário consultar um especialista para acompanhar o caso e determinar o tratamento mais adequado”, afirma.

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