O Impostômetro, mecanismo
criado pela Associação Comercial de São Paulo para medir o valor dos
tributos pagos pelo cidadão brasileiro durante o ano, chegou a R$ 2
trilhões por volta das 11 horas de hoje.
Segundo a associação, essa foi a
primeira vez que a ferramenta atingiu essa marca. No ano passado, o
Brasil arrecadou R$ 1 trilhão e 950 milhões.
Com esse valor arrecadado pela União,
estados e municípios, daria para se fornecer mais de 14 bilhões de
bolsas famílias, ou contratar quase 150 milhões de professores do ensino
fundamental por ano, construir mais de 21 milhões de quilômetros de
redes de esgoto ou construir mais de 57 milhões de casas populares de 40
metros quadrados, por exemplo.
Quanto à repartição dos impostos, os
tributos federais representam 65% dos R$ 2 trilhões arrecadados neste
ano, enquanto os estaduais equivalem a 28% e os municipais, a pouco mais
de 5%.
Em porcentagens arredondadas, o tributo de maior arrecadação é o
ICMS (20% do total), seguido do INSS (19%), Imposto de Renda (15%) e
Cofins (10%).
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