infração.
Resultado
do ano passado ficou perto da previsão de 10,72% de economistas do mercado
financeiro ouvidos pelo último boletim Focus, do BC.
O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), que mede a
inflação oficial do país, ficou em 0,96% em dezembro, terminando o ano de 2015
em 10,67%, a maior taxa desde 2002 (12,53%), segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira.
O resultado do ano
ficou perto da previsão de 10,72% de economistas do mercado financeiro ouvidos
pelo último boletim Focus, do Banco Central (BC).
Apenas em dezembro, a alta de preços também é a maior desde
2002, quando o IPCA chegou a 2,10%. Em 2014, o IPCA havia subido 6,41%.
O grupo que mais pesou no bolso do brasileiro foi o de
Alimentação e Bebidas que subiu 12,03% neste ano, contra 8,03% em 2014. Não foi
a principal alta porcentual, mas seu peso é maior dentro do cálculo do IPCA.
"Em 2015, o consumidor passou a pagar mais caro por
todos os grupos de produtos e serviços que compõem o custo de vida,
especialmente pelas despesas relativas à Habitação, que subiram 18,31%",
acrescentou a entidade, em nota.
O grupo Transportes também teve avanço significativo, de
3,75% em 2014 para 10,16% em 2015.
Fonte: Beta Veja .com
Meta – Com o resultado, o a inflação fechou 2015 bem acima do teto
da meta de inflação do BC.
A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando
o IPCA fechou o ano em 9,30% - o teto também era de 6,5% naquela época.
A meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo
de tolerância de dois pontos porcentuais, para cima ou para baixo, ou seja,
entre 2,5% e 6,5% A entidade já admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a
meta central de 4,5% em 2016. Isso deve ocorrer somente em 2017.
Quando a inflação foge ao limite da meta, o BC, presidido por
Alexandre Tombini, tem de escrever uma carta pública ao Ministério da Fazenda,
cujo titular é Nelson Barbosa.
No documento, a autoridade monetária deverá
listar os motivos pelos quais a inflação rompeu o teto estabelecido pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN).
Fonte: Beta Veja .com
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