Economia
Material escolar está em média 10% mais caro em 2016
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de
Artigos Escolares (ABFIAE), tributação excessiva, desvalorização do real
e o aumento dos insumos e da mão-de-obra contribuem para o alto valor
cobrado pelos produtos.
Neste início de ano, uma das principais queixas
dos pais é o alto valor cobrado pelo material escolar, numa época em que
o orçamento familiar está reduzido, ou seja, logo após o Natal e o Ano
Novo.
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e
Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE), nos últimos
12 meses, o preço do material escolar teve um aumento, em média, de 10% e
para este ano, a expectativa é de que esta elevação se mantenha.“Por
conta da desvalorização do real, do aumento dos insumos, e da mão de
obra, os artigos de papelaria estão mais caros.
Os produtos fabricados
no país, como caneta, borracha e massa escolar, podem ter um aumento de
até 12% e que os produtos importados, como mochilas, lancheiras e
estojos terão aumento entre 20% e 30”, explica Rubens Passos, presidente
da ABFIAE.A tributação excessiva também é uma das grandes vilãs e
impacta profundamente no valor dos produtos escolares.
Recentemente,
o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou que
esses artigos são taxados em até 47%, como no caso das canetas. Itens
como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%; caderno
universitário e lápis, 35%.
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