segunda-feira, 7 de março de 2016

Família procura doador de medula para menino com leucemia no RN.

Jhonata Rafael mora em Currais Novos e procura doador há 7 anos.
Para doar, é preciso se cadastrar em um hemocentro.

Família de Jhonatha Raphael Sabino, de 13 anos, procura doador de medula óssea (Foto: Divulgação)

Família de Jhonata Rafael Sabino, de 13 anos, procura doador de medula óssea.

  Há sete anos, a família de Jhonata Rafael Duarte Sabino, de 13 anos, luta para salvar a vida do garoto. 

Ele nasceu em Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte, e tem leucemia. Jhonata tem encontrado muitas dificuldades ao longo do seu caminho.

Portador da síndrome de down, ele ainda procura um doador de medula óssea compatível.

Os pais, Rejane Azevedo e Josinaldo Sabino, se dividem entre o trabalho e o leito do hospital da Liga, em Natal, onde Jhonata faz o tratamento. 

“Em termos de medicação é tudo pelo SUS. Outras medicações a Casa Durval Paiva quem tem nos socorrido. 

Nossa maior dificuldade é encontrar um doador e eu estou rogando a Deus e ao povo para que nos ajude”, disse Rejane.


Como doar


Diretor do Departamento de Hemoterapia do Hemocentro, Rodrigo Villar explica que o primeiro passo para quem pretende ser um doador de medula óssea é se cadastrar na unidade. 

O hematologista Rodrigo Villar explica que os riscos são mínimos para o doador (Foto: Fernanda Zauli/G1)
O hematologista Rodrigo Villar explica que os
riscos são mínimos para o doador.

Quando é compatível com alguém, o possível doador tem que fazer exames para saber se está bem de saúde e apto a doar.


Segundo ele, o transplante pode ser feito de duas formas. A mais comum, por meio de uma punção da medula óssea. 

O procedimento é realizado no centro cirúrgico, com anestesia geral. “É simples. 

Não podemos dizer que o risco é zero porque envolve um procedimento cirúrgico, mas é um risco mínimo. 

O doador terá alta em um ou dois dias e poderá ficar com um certo desconforto no local da punção, mas é uma dor que pode ser resolvida com um analgésico. 

A dor é irrisória perante o benefício que o doador estará fazendo para a vida de alguém”, disse o médico.

  O outro procedimento é realizado por uma máquina que faz a coleta de sangue periférica. 

O doador toma uma medicação que fará com que as células tronco migrem para a corrente sanguínea. 

"A máquina coleta o sangue, centrifuga o sangue e separa o componente celular que eu preciso", detalhou.

“Quem tem a oportunidade de doar a medula óssea está sendo agraciado, abençoado, porque está tendo a oportunidade de restaurar, de salvar uma vida”, disse Rodrigo Villar.

Quem já é cadastrado como doador de medula óssea pode atualizar o cadastro sempre que necessário no site do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

postado por cicero luis
fonte:  g1rn


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