O
governo deu início a um primeiro pente fino no BPC (Benefício de
Prestação Continuada), direcionado a idosos e deficientes de baixíssima
renda, e encontrou 60 mil benefícios irregulares.
Os cancelamentos gerarão uma economia inicial estimada em R$ 670 milhões.
O Ministério do Desenvolvimento Social encontrou 17 mil pagamentos a
pessoas que já morreram. Esses casos totalizam R$ 190 milhões por ano e
já foram cancelados.
Em outro cruzamento de dados, foram identificadas 43 mil pessoas que
recebem o recurso mesmo possuindo renda maior que o valor fixado para
entrar no programa.
Uma redução ainda maior de custos é esperada em 2018, quando peritos
verificarão in loco as condições físicas e de moradia dos beneficiários.
Pelas regras, têm direito a um salário mínimo deficientes
incapacitados e pessoas acima de 65 anos, nos dois casos com renda
familiar inferior a um quarto do piso.
O programa, que atende hoje a 2,48 milhões de deficientes e 1,99
milhão de idosos e custa R$ 50 bilhões, não era revisado desde 2008.
As fiscalizações que vêm sendo realizadas em programas como
auxílio-doença, Bolsa Família e aposentadoria por invalidez são
consideradas pelo Ministério do Planejamento uma das fontes de receita
para ajudar no cumprimento da meta fiscal.
postado por cicero luis
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