O
juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal de
Natal, negou pedido de revogação e manteve a prisão do ex-servidor
público Guilherme Wanderley Lopes da Silva, acusado de tentar matar, a
tiros, três promotores de Justiça do Rio Grande do Norte. O crime
aconteceu em março deste ano na sede do Ministério Público Estadual.
Na
ocasião, foram baleados o então procurador-geral adjunto de Justiça,
Jovino Pereira Sobrinho, e o promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra.
Rinaldo Reis, que era o procurador-geral, também foi alvo de disparos,
mas Guilherme errou o tiro.
Ao
decidir manter o ex-servidor preso, Ricardo Procópio levou em
consideração o fato de que Guilherme ainda representa risco à ordem
pública diante da possibilidade de ele voltar a investir contra a vida
das vítimas.
“A colocação do requerente em liberdade, no momento
presente, em que se tem por indefinida a avaliação de sua capacidade
mental, informando-se que o transtorno alegado pela Defesa persiste,
reafirmaria o risco à ordem pública diante da possibilidade de nova
investida do acusado contra as vítimas”, escreveu o juiz.
Antes
de negar liberdade ex-servidor, o magistrado já havia rejeitado, em
agosto, pedido da defesa para que Guilherme ficasse em prisão
domiciliar.
POSTADO POR CICERO LUIS
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