O
ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixou a
cargo da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, a decisão sobre a
redistribuição do pedido feito Nesta Segunda Feira (2) pelo senador Aécio Neves
(PSDB-MG) de suspensão de seu afastamento do mandato.
Fachin,
um dos cinco ministros da Segunda Turma do STF, foi sorteado relator do
pedido de Aécio, que busca suspender a decisão tomada pela Primeira
Turma na semana passada, quando o senador foi afastado das atividades
legislativas e teve determinado o recolhimento domiciliar noturno.
Poucas
horas após o sorteio, o advogado de Aécio, Alberto Toron, pediu a
redistribuição do mandado de segurança com pedido de liminar pela
suspensão do afastamento.
O defensor argumentou que Fachin não poderia
ser relator, por ter sido autor do primeiro afastamento do senador, em
maio.
Sem
entrar no mérito do argumento da defesa, Fachin enviou o questionamento
para a ministra Cármen Lúcia decidir se determina ou não um novo
sorteio do caso entre os demais ministros da Segunda Turma, que são
Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Mello.
Mandado de segurança
No
mandado de segurança, o advogado de Aécio, Alberto Toron, pede que o
afastamento seja suspenso ao menos até que seja julgada a ação direta de
inconstitucionalidade (ADI) sobre a necessidade ou não de aval do
Legislativo para que o Judiciário possa aplicar medidas cautelares
contra parlamentares.
A
ADI foi pautada para o próximo dia 11 de outubro pela presidente do
STF, ministra Cármen Lúcia, após o relator da ação, ministro Edson
Fachin, ter liberado, na última sexta-feira, o processo para julgamento
pelo plenário da Corte.
POSTADO POR CICERO LUIS
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