O
fundo eleitoral de R$ 1,75 bilhão aprovado pelo Congresso Nacional em
outubro para custear campanhas com dinheiro público vai reduzir a
aplicação de verbas na saúde, diferentemente do que os parlamentares
prometeram quando propuseram o novo gasto. O modelo passou como uma
alternativa à proibição das doações eleitorais por empresas.
A
destinação de parte das emendas parlamentares ao Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC) pode retirar, em cálculos
conservadores, R$ 70,3 milhões originalmente destinados a despesas com
saúde, segundo levantamento feito pelo Estado.
O
valor não foi considerado na manifestação da Advocacia-Geral da União
(AGU) assinada pelo presidente Michel Temer e enviada ao Supremo
Tribunal Federal na quinta-feira, em uma ação que questiona o fundo.
No
documento, o órgão afirma que investimentos do governo em áreas sociais,
como a saúde, não serão prejudicados.
postado por cicero luis
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