“Não
tem volta”, diz o gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da
Petrobras no Rio Grande do Norte e no Ceará, Tuerte Amaral Rolim, sobre a
mudança na administração da Refinaria Clara Camarão a partir do próximo
ano.
A estrutura, que fica no município de Guamaré, distante cerca de
170 quilômetros de Natal, sairá da área de refino da companhia para o
setor comandando por ele.
Essa
mudança causou uma reação política no estado, no início de novembro,
envolvendo reuniões de deputados e senadores potiguares com técnicos da
estatal. Houve até audiência no Senado sobre o assunto.
A preocupação
era com o “rebaixamento” da refinaria, que vinha alcançando uma série de
recordes de produção de derivados do petróleo, além de uma possível
onda de demissões no setor petrolífero, que representa cerca de 30% do
produto interno bruto da indústria norte-riograndense. Isso não vai
acontecer, segundo Tuerte.
Atualmente,
700 funcionários, entre próprios e terceirizados, trabalham no pólo de
Guamaré. Desse total, 215 atuam diretamente na Refinaria Clara Camarão.
“Todos vão continuar onde estão”, argumenta o representante da
Petrobras, Porém os responsáveis pela administração da refinaria devem
ser relocados.
As mudanças fazem parte das medidas administrativas da
empresa para reduzir gastos, com um impacto, total de R$ 35 milhões.
Apesar
de garantir a previsão de investimentos de R$ 800 milhões para 2017, a
companhia não confirmou o volume de investimentos no estado, no próximo
ano.
postado por cicero luis
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