Municípios de São Paulo já proíbem fogos barulhentos. Projeto é da vereadora Larissa Gaspar.
A Câmara Municipal de Fortaleza deve votar, este ano, um projeto de
lei que proíbe uso de fogos de artifício que causem barulho.
O texto é
amparado no artigo 225 da Constituição Federal, que estabelece ao Estado
dever de não colocar espécies em risco ou submeter os animais à
crueldade.
Autora do PL 500/2017, a vereadora
Larissa Gaspar (PPL) defende que fogos barulhentos são "extremamente
prejudiciais" para bebês, pessoas enfermas, idosos e pessoas com alguma
deficiência. "Principalmente os autistas que têm uma questão auditiva
diferente. Nesse caso é um transtorno enorme", afirma.
Para além do sofrimento humano, animais domésticos como cães e gatos e
animais silvestres também sofrem com o barulho causado quando os fogos
são disparados no ar.
A vereadora diz que a pesquisa para o projeto
mostrou que dentre os animais prejudicados estão as aves, que acabam
fazendo voos desordenados e morrendo em estradas.
Em dezembro último, o município paulistano de Ubatuba proibiu a
realização de fogos barulhentos, a exemplo de São Manuel e Campos do
Jordão, que adotou a queima de fogos silenciosos no último Réveillon.
A
Câmara Municipal de Botucatu, também em São Paulo, discute um projeto de
lei similar ao da vereadora fortalezense.
A
aprovação do projeto pode afetar diretamente a festa na Capital
cearense. O Réveillon da Praia de Iracema tem show pirotécnico com
duração de 18 minutos,
um a mais que em Copacabana, no Rio de Janeiro.
"A beleza dos fogos de
artifício não está no barulho ensurdecedor. Está no efeito luminoso que
gera no céu. Cabe a criatividade dos realizadores resolver isso".
POSTADO POR CICERO LUIS
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