Chachi Valencia foi lançado de um canhão em plena Marquês de Sapucaí.
Chileno revela que teve um pouco de medo de executar performance.
Homem-bala ensaiou apenas quatro vezes 'voo' em comissão de frente
Chachi Valencia foi lançado de um canhão em plena Marquês de Sapucaí.
Chileno revela que teve um pouco de medo de executar performance.
No carro alegórico da Grande Rio que representava um navio, um
homem-bala lançado de um canhão levou o público da Sapucaí ao delírio.
Quem faz a estripulia-surpresa na passarela do samba é o chileno Chachi
Valencia, que trabalha nos Estados Unidos e na Europa. Apesar da
ousadia, Valencia revela que o número de ensaios foi pequeno:
“Eu mesmo
só ensaiei quatro vezes. Usamos sacos de areia que eram disparados
primeiro para testar a distância”.
O segredo foi guardado a sete chaves entre os integrantes da comissão de
frente da escola.
“A gente só ensaiava de madrugada. Só quem sabia era a
diretoria”, diz o coreógrafo Jorge.
"A logística desse número foi uma
loucura. Foi um mês para trazer o canhão, que chegou de madrugada na
Cidade do Samba, de Dallas", destaca o croeógrafo Saulo.
Quando não está sendo ejetado do canhão de cinco toneladas em plena
Passarela do Samba, o acrobata, que foi descoberto pela escola em um
show em Las Vegas, dispara a própria mulher, que também é mulher-bala.
Mesmo trabalhando com isso há 23 anos, Cachi Valencia revela que sentiu
um pouco de medo:
“É bom ter um pouquinho de medo porque isso te dá
adrenalina. Não conseguia nem escutar a música. Só escutava o povo”.
Os coreógrafos Saulo e Alexandre garantem que a agremiação de Duque de
Caxias teve uma performance perfeita e, por isso, conseguiram premiar o
público com uma performance extra: “Seriam apenas cinco tiros.
Mas foi
perfeito, como a escola não atrasou, demos o bônus para a galera”, conta
Saulo.
Tainá Bilate e Gabriel Barreira Do G1 Rio
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