quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A preocupação central da presidente Dilma Rousseff



  • A preocupação central da presidente Dilma Rousseff, expressa no discurso na abertura da primeira reunião ministerial deste segundo mandato, foi mostrar que não houve inflexão na política econômica, agora sob o comando do ministro Joaquim Levy. 

    Ela tenta, assim, barrar a interpretação que tem alimentado o discurso da oposição de que ela cometeu "estelionato eleitoral" ao tomar medidas que contrariam o seu discurso na campanha eleitoral;  e também dar argumentos aos aliados para conter as críticas do próprio PT às medidas econômicas.

    "Vamos mostrar a cada cidadão, a cada cidadã brasileira que não alteramos um só milímetro o nosso compromisso com o projeto vencedor na eleição, com o projeto de desenvolvimento que nós estamos implementando desde 2003, 

    "Quando alguém disser quer vamos acabar com as conquistas dos trabalhadores digam: 'não é verdade!' Os direitos trabalhistas são intocáveis e não será o nosso governo, um governo dos trabalhadores, que irá revogá-los", disse a presidente, para quem as medidas apresentadas pela nova equipe "têm caráter corretivo".

    "Os ajustes e aí eu entro nessa explicação que é essencial –, os ajustes que estamos fazendo, eles são necessários para manter o rumo, para ampliar as oportunidades, preservando as prioridades sociais e econômicas do governo que iniciamos há 12 anos atrás. As medidas que estamos tomando e que tomaremos, elas vão consolidar e ampliar um projeto vitorioso nas urnas por quatro eleições consecutivas e que estão, essas medidas, ajudando a  transformar o Brasil."

    Segundo a presidente, "nós devemos enfrentar o desconhecimento, a desinformação sempre e permanentemente. Não podemos permitir que a falsa versão se crie e se alastre. Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação, levem a posição do governo à opinião pública, a posição do ministério, a posição do governo à opinião pública. Sejam claros, sejam precisos, se façam entender. Nós não podemos deixar dúvidas".

    Dilma também apresentou argumentos para que outras críticas ao governo sejam respondidas. Por exemplo, quando o tema é corrupção, ela defendeu punição a corruptos e corruptores e disse que poderá chegar ao final deste segundo mandato repetindo o que disse no primeiro: "Nunca um governo combateu com tamanha firmeza e obstinação a corrupção e a impunidade.

    Dilma também estimulou o diálogo: "Espero de cada um e de cada uma das ministras e dos ministros muito diálogo com o Congresso, com governadores, com os prefeitos e com os movimentos sociais, tal como eu mesma farei".

  • um projeto de crescimento com distribuição de renda", disse a presidente, recomendando aos ministros "a falar mais, comunicar sobre os desafios e acertos" do governo e enfrentar a "batalha da comunicação";


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