O Presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha articulou a acelerar a votação na Câmara
Enquanto os deputados tentarão votar nesta terça-feira (14) destaques
e emendas ao Projeto de Lei 4330/04, que estabelece regras para a
contratação de mão de obra terceirizada, o governo se esforçará
para reverter essa derrota no Senado.
Além de não ter de lidar com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da
Câmara dos Deputados, na etapa seguinte votação, o governo poderá ter a
seu favor o ímpeto de uma grande parte dos senadores para ponderar
melhor a questão. Mesmo a oposição não é categórica em defender o
projeto de terceirização como foi na Câmara, quando PSDB, DEM e SDD
votaram maciçamente a favor do texto base.
Partidos importantes da base
também votaram favoravelmente ao texto, como PMDB, PP, PR e PSD.
Nesta segunda-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), comunicou alguns senadores que pretende fazer uma sessão
temática especificamente para discutir o projeto.
Isso aumentará o prazo
de tramitação da proposta, dando mais tempo para que os senadores
governistas tentem convencer partidos de fora do espectro esquerdista a
aderir ao voto contrário ao projeto.
Ou seja, se por um lado, a
tendência é que no Senado a coisa avance de forma mais lenta.
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