a historia
Roque Santeiro | |||||||
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Roque Santeiro (BR) | |||||||
Logotipo da telenovela | |||||||
Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | Drama Romance Suspense |
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Duração | 75 minutos | ||||||
Criador(es) | Dias Gomes com a co-autoria de Aguinaldo Silva | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | Português | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Paulo Ubiratan | ||||||
Elenco | Regina Duarte Lima Duarte José Wilker Lucinha Lins Yoná Magalhães Paulo Gracindo Armando Bógus Cássia Kis Magro Elizângela Fábio Júnior Lídia Brondi Cláudio Cavalcanti Cláudia Raia Lutero Luiz Maurício Mattar Eloísa Mafalda Ary Fontoura ver mais |
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Tema de abertura | "Santa Fé" - Moraes Moreira | ||||||
Tema de encerramento |
"Santa Fé" - Moraes Moreira | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora de televisão original |
Rede Globo | ||||||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||||||
Transmissão original | 24 de junho de 1985 - 22 de fevereiro de 1986 | ||||||
N.º de episódios | 209 (original) 135 (Sessão Aventura) 145 (Vale a Pena Ver de Novo) 209 (Canal Viva) |
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Cronologia | |||||||
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Programas relacionados | Roque Santeiro (1975) |
Roque Santeiro é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 21 horas, entre 24 de junho de 1985 e 22 de fevereiro de 1986, em 209 capítulos,1 substituindo Corpo a Corpo e sendo substituída por Selva de Pedra.
Foi escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, com base no original do próprio Dias Gomes, a peça de teatro O Berço do Herói, e escrita com a colaboração de Marcílio Moraes e Joaquin Assis. Foi dirigida por Gonzaga Blota, Paulo Ubiratan, Marcos Paulo e Jayme Monjardim, com a direção geral de Paulo Ubiratan e gerência de produção de Carlos Henrique de Cerqueira Leite.
Contou com José Wilker como protagonista título. Ainda contou com Regina Duarte, Yoná Magalhães, Ary Fontoura, Eloísa Mafalda, Armando Bógus, Lucinha Lins, Paulo Gracindo, Cássia Kis Magro, Cláudio Cavalcanti, Lídia Brondi, Fábio Júnior e Lima Duarte nos papéis principais.
Foi reexibida pela Sessão Aventura de 1 de julho de 1991 a 3 de janeiro de 1992, às 17h, em 135 capítulos.
Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 11 de dezembro de 2000 a 29 de junho de 2001, substituindo A Próxima Vítima e sendo substituída pelo programa Você Decide, em 145 capítulos.
Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 18 de julho de 2011 a 4 de maio de 2012, substituindo Vale Tudo e sendo substituída por Que Rei Sou Eu?, à 00h15.2 3 4
Em 2012, foi eleita pelo Portal Terra uma das cinquenta melhores novelas de todos os tempos.5
Enredo
A história é ambientada na fictícia cidade Asa Branca, que funciona como microcosmo do Brasil. Há dezessete anos, o coroinha
Luís Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro, por esculpir imagens
sacras, morreu ao defender os habitantes de Asa Branca dos capangas do
perigoso Navalhada, um bandido que havia invadido à cidade.
Santificado
pelo povo de Asa Branca, que atribui milagres à sua imagem, e outras pessoas buscavam até mesmo a sua canonização,
Roque Santeiro tornou-se uma lenda e faz a cidade prosperar com sua
história de heroísmo. Mas também despertando o interesse de muitos que
se aproveitam da lenda para lucrarem.
Só que para o desespero dos
poderosos de Asa Branca, Roque Santeiro não está morto, e o pior, está
voltando para cidade, depois de dezessete anos, ameaçando pôr um fim ao
mito.
Os representantes das forças políticas, religiosas e econômicas
de Asa Branca se dividem entre os que defendem que a verdade deve ser
revelada, e os que querem manter a farsa do mito, porque precisam dele
para lucrar.
Os que se sentem ameaçados pelo retorno de Roque Santeiro,
são o conservador padre Hipólito, o prefeito Florindo Abelha, o comerciante Zé das Medalhas - principal explorador da sua imagem -, e o todo poderoso fazendeiro Sinhozinho Malta, que mantém uma relação com a fogosa e extravagante Porcina, a suposta viúva de Roque Santeiro, e vê seu relacionamento ameaçado com a presença dele em Asa Branca.
Mas, o retorno de Roque à Asa Branca atinge a vida de outra moradora: Mocinha, apaixonada por ele, e que fora sua verdadeira noiva, antes da invasão de Navalhada à cidade.
Mocinha nunca se conformou com o desaparecimento dele e se manteve virgem
à espera dele, mesmo pensando que ele estivesse morto.
Mocinha sente
muita raiva e ódio de Porcina, por ela ter sido a suposta esposa de
Roque Santeiro.
Ela é filha do prefeito Florindo Abelha, e da beata Dona Pombinha.
À frente daqueles que desejam revelar a verdade aos habitantes de Asa
Branca está padre Albano, que faz o contraponto com padre Hipólito. E,
por meio deste personagem, foi abordado um tema em voga na época, a
divisão da Igreja Católica entre os tradicionalistas e os adeptos da Teologia da Libertação. Progressista, Padre Albano, luta à favor dos trabalhadores de Asa branca e faz de tudo para revelar a verdade ao seus habitantes, que o mito de Roque Santeiro não passa de uma farsa.
Asa Branca também fica agitada com a chegada de Matilde, amiga de Sinhozinho Malta, que constrói na cidade, o seu único hotel, a Pousada do Sossego, e traz consigo do Rio de Janeiro, duas sensuais dançarinas, Ninon e Rosaly, para trabalhar na sua boate
Sexus, e enfrentando a oposição do padre Hipólito e das beatas da
cidade, comandadas por Dona Pombinha Abelha, a esposa do prefeito
Florindo.
Também chega à cidade a equipe de filmagem de Gérson do Valle, o cineasta
que vai filmar "A Saga de Roque Santeiro".
O filme tem como astros
principais a atriz Linda Bastos, por quem Gérson é apaixonado, e Roberto
Mathias, um mulherengo
que acaba por se envolver com Porcina, com Tânia, a contestadora filha
de Sinhozinho Malta, e com Dona Lulu, a reprimida esposa de Zé das
Medalhas.
Outro mistério que desperta a curiosidade na população de Asa Branca, é saber: quem é o lobisomem que aparece nas noites de lua cheia atacando as mulheres da cidade? O principal suspeito é o professor Astromar Junqueira pelo seus habitos um tanto sombrio, ele é apaixonado por Mocinha.
Abertura
Ao som de "Santa Fé", de Moraes Moreira,
vários trabalhadores andam por uma folha natural. O logotipo da novela
aparece em um efeito tridimensional.
A letra "Q" da palavra "Roque"
representa uma auréola e brilha. Um trator e duas mulheres passeiam por
uma palha de espiga de milho.
Um trem sai de dentro de uma fruta. Um
motoqueiro passeia por um coco. Um h
omem puxa uma carroça por cima de
uma banana. Um navio navega por uma violeta. Acontece um
congestionamento sobre uma vitória-régia.
Criação e produção
Dias Gomes e Aguinaldo Silva escreveram Roque Santeiro baseando-se em uma peça de teatro, de autoria de Dias Gomes, O Berço do Herói, que já havia sido censurada e proibida, em 1963.
A telenovela seria exibida a partir do dia 27 de agosto de 1975, pela Rede Globo, substituindo Escalada, novela de Lauro César Muniz,
e já haviam 30 capítulos gravados e chamadas anunciavam sua estreia.
Porém, no dia de sua estreia, a emissora recebeu um ofício do Departamento de Ordem Política e Social, ou DOPS, do governo federal censurando a exibição da novela.7 8
O motivo da censura foi uma escuta telefônica do governo, em que foi
gravada uma conversa do autor da novela, Dias Gomes, afirmando que Roque Santeiro era apenas uma forma de enganar os militares, adaptando O Berço do Herói para a televisão, com ligeiras modificações que fariam com que os militares não percebessem que se tratava da mesma obra.9
Em maio à comoção da equipe, a emissora teve apenas três meses para
preparar uma outra novela, e para preencher o buraco na programação, foi
exibida uma reprise compacta do grande sucesso Selva de Pedra, novela de Janete Clair, posteriormente substituída por Pecado Capital,
da mesma autora e um dos maiores sucessos da emissora na época.
Para a
realização desta novela, parte do elenco e dos cenários de Roque Santeiro foram reaproveitados.
Após 10 anos, já no governo civil de José Sarney,
a telenovela foi finalmente liberada e podê ser exibida. Por
consideração aos artistas envolvidos no trabalho original, os mesmo
foram convidados à participar da nova versão da novela, com seus
respectivos personagens. Porém, Francisco Cuoco e Betty Faria, recusaram os papéis principais de Roque Santeiro e Viúva Porcina, já Lima Duarte
retornou à produção, interpretando Sinhozinho Malta, mesmo personagem
que ele interpretou na versão censurada da novela. Além dele, alguns
atores que participaram da versão censurada da novela, retornaram à
produção, interpretando os mesmos personagens João Carlos Barroso, Luiz Armando Queiroz e Ilva Niño.
Milton Gonçalves,
que interpretava o padre Honório (nome esse trocado para, Hipólito) na
versão censurada, ganhou o papel do promotor público Lourival Prata; Elizângela,
também, participou da versão censurada teve seu papel alterado, para
viver Marilda, esposa de Roberto Mathias, interpretado por Fábio Jr.; e Lutero Luiz que interpretou o prefeito Flô, nesta versão, interpretou o Dr. Cazuza Amaral.
As atrizes Sônia Braga, Vera Fischer, Marília Pera e Fernanda Montenegro chegaram a ser sondadas para o papel da fogosa Viúva Porcina, que acabou interpretada de forma brilhante pela atriz Regina Duarte:
o entrosamento entre o casal de personagens Porcina e Sinhozinho Malta
foi perfeito e rendeu aos telespectadores cenas de barracos homéricos,
segundo Lima Duarte, teria emprestado um tom mais engraçado a seu personagem, diferente de quando contracenava com Betty Faria, na versão censurada da novela.
O autor Aguinaldo Silva
passou a escrever a novela a partir do capítulo 51, com a incumbência
de dar continuidade à trama. Para isso, contou com a colaboração de três
profissionais: os escritores Marcílio Moraes e Joaquim de Assis, e a pesquisadora Lilian Garcia. Segundo Aguinaldo, quase no final da trama, no capítulo 163, Dias Gomes declarou que gostaria de finalizar a novela, e acabou escrevendo os capítulos finais.
O final gravado oficialmente para a telenovela, foi ao estilo do grande clássico Casablanca, filme de Michael Curtiz, no qual Porcina fica em dúvida se embarca com Roque no avião ou continua com Sinhozinho Malta. Mas diferente da personagem de Ingrid Bergman
no filme, Porcina opta por permanecer ao lado de Sinhozinho, e os dois
terminam juntos acenando para Roque, que enfim vai embora.
De acordo com
o documentário "A Negação do Brasil", de Joel Zito Araújo, teria sido gravado um terceiro final, no qual Porcina terminava ao lado do capataz Rodésio, interpretado por Tony Tornado, algo que de acordo com as declarações dos envolvidos não teria sido divulgado à imprensa pela Rede Globo.
Elenco
Ator | Personagem |
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José Wilker | Roque Santeiro |
Lima Duarte | Sinhozinho Malta (Francisco Teixeira Malta)10 |
Regina Duarte | Viúva Porcina |
Ary Fontoura | Prefeito Florindo Abelha |
Eloísa Mafalda | Dona Pombinha (Ambrosina Abelha) |
Yoná Magalhães | Matilde |
Armando Bógus | Zé das Medalhas (José Ribamar de Aragão) |
Lídia Brondi | Tânia Magalhães Malta |
Fábio Júnior | Roberto Mathias |
Paulo Gracindo | Padre Hipólito |
Cláudio Cavalcanti | Padre Albano, o "Padre Vermelho" |
Lucinha Lins | Mocinha Abelha |
Cássia Kis Magro | Lulu (Lugolina de Aragão) |
Rui Resende | Professor Astromar Junqueira |
Patrícia Pillar | Linda Bastos |
Ewerton de Castro | Gérson do Valle |
Luiz Armando Queiroz | Tito Moreira França |
Elisângela | Marilda |
Oswaldo Loureiro | Navalhada (Aparício Limeira) |
Nélia Paula | Amparito Hernandez |
Othon Bastos | Ronaldo César |
Arnaud Rodrigues | Cego Jeremias |
Walter Breda | Francisco |
Wanda Kosmo | Dona Marcelina Magalhães |
João Carlos Barroso | Toninho Jiló |
Nelson Dantas | Beato Salu |
Maurício do Valle | Delegado Feijó |
Ísis de Oliveira | Rosaly |
Cláudia Raia | Ninon (Maria do Carmo) |
Maurício Mattar | João Ligeiro (João Duarte) |
Cláudia Costa | Carla |
Alexandre Frota | Luizão (Luiz Cláudio) |
Ilva Niño | Mina (Filismina) |
Tony Tornado | Rodésio |
Waldyr Sant'anna | Terêncio Apolinário |
Cristina Galvão | Dondinha |
Lutero Luiz | Doutor Cazuza |
Angela Leal | Odete |
Regina Dourado | Efigênia |
Lícia Magna | Ciana |
Ângela Figueiredo | Selma Sotero |
Leina Krespi | Maria Igarapé |
Lilian Lemmertz | Margarida Malta |
Dedina Bernardelli | Ângela Flores |
Vera Manhães | Noêmia (esposa do promotor público) |
Luiz Magnelli | Decembrino |
Edyr de Castro | Nininha |
Arthur Costa Filho | Dr. Cipó |
Fernando José | Oliveira |
Hemílcio Fróes | Colméia |
Gilson Moura | Tião |
Gabriela Senra | Lulu (criança) |
José de Freitas | Deputado Ferreira de Jesus |
Heloísa Helena | Madre Felícia |
Izabella Bicalho | Porcina da Silva (jovem) |
Lu Mendonça | Rosa |
Tonico e Tinoco | Eles mesmos |
Jorge Coutinho | Seu Devagar |
Dhu Moraes | Dona Maricota |
Vera Lúcia | Tia Sinhá Maria |
Trilha sonora
A trilha sonora da novela foi um grande sucesso, tendo o Volume 1 da
trilha sonora nacional vendido mais de 500.000 cópias em três meses, de
modo que a gravadora Som Livre optou por não lançar um volume internacional, como de costume, mas editar um Volume 2 Nacional.11
Várias das canções dos álbuns ficaram entre as mais tocadas de 1985,
como: "Dona" (2ª), "Vitoriosa" (6ª), "Sem Pecado e Sem Juízo" (17ª), "De
Volta pro Aconchego" (24ª), "Chora Coração" (43ª), "Isso Aqui Tá Bom
Demais" (45ª), "Coração Aprendiz" (55ª), "Coisas do Coração" (73ª),
"Mistérios da Meia Noite" (79ª), "Verdades e Mentiras" (83ª), "A Outra"
(84ª) e "Mal Nenhum" (98ª).12
Volume 1
Roque Santeiro - Nacional | |
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Trilha sonora | |
Lançamento | Junho de 1985 |
Formato(s) | LP, K7 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Produção | Mariozinho Rocha13 |
- Formatos: LP (403.6326) e K7 (740.6326)
- Capa: Regina Duarte
Lado A |
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
1. | "Isso Aqui Tá Bom Demais" (tema de Sinhozinho Malta) | Dominguinhos / Nando Cordel | Dominguinhos / Chico Buarque | 3:17 | ||||||
2. | "A Outra" (tema de Lulu) | Ivan Lins / Vitor Martins | Simone | 3:18 | ||||||
3. | "Sem Pecado e Sem Juízo" (tema de Linda e Gerson) | Baby Consuelo / Pepeu Gomes | Baby Consuelo | 4:54 | ||||||
4. | "Chora Coração" (tema de Mocinha) | Wando / Pedrinho Medeiros | Wando | 3:48 | ||||||
5. | "Mistérios da Meia-Noite" (tema do Lobisomem/professor Astromar) | Zé Ramalho | Zé Ramalho | 3:20 | ||||||
6. | "Santa Fé" (tema de Abertura) | Moraes Moreira / Fausto Nilo | Moraes Moreira | 2:20 |
Lado B |
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
7. | "Dona" (tema de Porcina) | Sá / Guarabyra | Roupa Nova | 4:00 | ||||||
8. | "De Volta pro Aconchego" (tema de Roque) | Dominguinhos / Nando Cordel | Elba Ramalho | 4:39 | ||||||
9. | "Indecente" (tema de Matilde) | Jimmy / Anne Duá | Anne Duá | 3:26 | ||||||
10. | "Coração Aprendiz" (tema de Tânia) | Erich Bulling / Ronaldo Bastos | Fafá de Belém | 3:18 | ||||||
11. | "Roque Santeiro" (tema de locação: Asa Branca) | Sá / Guarabyra | Sá & Guarabyra | 3:09 | ||||||
12. | "Cópias Mal Feitas [música incidental: Dezessete na Corrente]" (tema de Zé das Medalhas) | Alceu Valença / Rubem Valente Filho / [Edgar Ferreira / Manoel Firmino] | Alceu Valença | 2:56 |
Volume 2
Roque Santeiro - Volume 2 | |
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Trilha sonora | |
Lançamento | Outubro de 1985 |
Formato(s) | LP, K7 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Produção | Mariozinho Rocha |
- Formatos: LP (530.007) e K7 (570.007)
- Capa: Lima Duarte, Regina Duarte e José Wilker
Lado A |
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
1. | "Malandro Sou Eu" (tema de Roque) | Arlindo Cruz / Sombrinha / Franco | Beth Carvalho | 3:17 | ||||||
2. | "Coisas do Coração" (tema de Tânia) | Ritchie / Bernardo Vilhena | Ritchie | 3:05 | ||||||
3. | "Pelo Sim, Pelo Não" (tema de Sinhozinho Malta) | Zé Renato / Cláudio Nucci / Juca Filho | Cláudio Nucci e Zé Renato | 3:25 | ||||||
4. | "Vitoriosa" (tema de Lulu) | Ivan Lins / Vitor Martins | Ivan Lins | 3:39 | ||||||
5. | "Fruta Mulher" (tema de Matilde) | Vevé Calasans / Roberto Mendes | Nana Caymmi | 3:46 | ||||||
6. | "Verdades e Mentiras" (tema de locação: Asa Branca) | Sá / Guarabyra | Sá & Guarabyra | 3:26 |
Lado B |
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N.º | Título | Compositor(es) | Intérprete | Duração | ||||||
7. | "Mil e uma Noites de Amor" (tema de Linda e Gerson) | Pepeu Gomes / Baby Consuelo / Fausto Nilo | Pepeu Gomes | 3:58 | ||||||
8. | "A Hora e a Vez" (tema de Porcina) | Zé Renato / Cláudio Nucci / Ronaldo Bastos | Cláudio Nucci e Zé Renato | 3:18 | ||||||
9. | "Mal Nenhum" (tema de Ninon e Delegado Feijó) | Ed Wilson / Ronaldo Bastos | Joanna | 3:14 | ||||||
10. | "Entra e Sai de Amor" (tema de Tânia e Padre Albano) | Altay Veloso | Altay Veloso | 3:29 | ||||||
11. | "Amparito Amor" (tema de Amparito) | Roberto Nascimento / Waltel Branco | Cauby Peixoto | 2:53 | ||||||
12. | "Mal de Raiz" (tema de Mocinha) | Miltinho / Paulo César Pinheiro | MPB4 | 3:42 |
Singles
Os seguintes singles foram lançados a partir de canções parte da trilha sonora:
- Anne Duá - "Indecente" - Som Livre 401.8195
- Moraes Moreira - "Santa Fé" / "Olhos de Xangô" - CBS 43.118
- Baby Consuelo - "Sem Pecado e sem Juízo" / "Rock das Crianças" - CBS 43.119
- Pepeu Gomes - "Mil e uma Noites de Amor" / "Rock in Rio" - CBS 43.120
- Claudio Nucci & Zé Renato - "Pelo Sim, Pelo Não" / "Manágua" - CBS 43.121
- Moraes Moreira - "Santa Fé" - CBS Promo 51.100
- Vários - "Mil e uma Noites de Amor" / "Pelo Sim, Pelo Não" // "A Hora e a Vez" / "Coisas do Coração" - CBS Promo 51.113
- Zé Ramalho - "Mistérios da Meia-Noite" - CBS Promo 52.032
- Sá e Guarabyra - "Roque Santeiro" / "A Longa Noite" - RCA 101.0999
- Roupa Nova - "Dona" / "Não Dá" // "Tímida" / "Whisky à Go-Go" - RCA 102.0438
- Beth Carvalho - "Mais que um Sorriso" / "Malandro Sou Eu" // "Cinelândia" / "O Encanto dos Gantois" - RCA Promo 102.0454
- Altay Veloso - "Entra e Sai de Amor" / "A Volta do Cometa" - Polydor 883.613-1(?)
Reedições
Em 1991,
por ocasião da re-exibição da novela, o álbum do volume 1 da trilha
sonora nacional foi relançado, tendo-lhe sido adicionadas duas canções
do volume 2, que não foi relançado na época.
Essa versão ampliada foi,
em 2001, re-editada em CD como parte da série "Campeões de Audiência -
Agora em CD" e renomeada para "O Melhor de Roque Santeiro.
[Expandir]Volume 1 - 2ª Edição (1991): LP (406.0131) e K7 (746.0131) / CD (3020-2, 2001) |
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Versões internacionais
Por iniciativa da CBS,
gravadora de origem de grande parte dos artistas presente nos dois
álbuns da trilha sonora da novela, foram lançados LPs em outros países
onde a novela fez sucesso.
Audiência
Data | Pontos | Capítulo |
---|---|---|
25 de junho de 1985 | 72 | 02 |
29 de julho de 1985 | 74 | 31 |
12 de agosto de 1985 | 76 | 43 |
13 de agosto de 1985 | 78 | 44 |
20 de agosto de 1985 | 81 | 50 |
21 de outubro de 1985 | 83 | 103 |
04 de novembro de 1985 | 85 | 115 |
20 de janeiro de 1986 | 86 | 181 |
10 de fevereiro de 1986 | 88 | 199 |
17 de fevereiro de 1986 | 91 | 205 |
21 de fevereiro de 1986 | 95 | 209 |
Data | Pontos | Capítulo |
---|---|---|
23 de abril de 2001 | 20 | 96 |
29 de maio de 2001 | 22 | 122 |
04 de junho de 2001 | 23 | 126 |
18 de junho de 2001 | 26 | 136 |
Sua média geral é de 67 pontos de audiência, sendo a telenovela de maior audiência da televisão brasileira.16 17
Em seu último capítulo, exibido em 21 de fevereiro de 1986,
cena em que Sinhozinho Malta e Viúva Porcina se despedem de Roque
Santeiro, que deixa à Asa Branca, a telenovela registrou o maior índice
de audiência da história da televisão brasileira: Incríveis 100 pontos de picos e média de 95 pontos.18 19
Quando foi reprisada, pela primeira vez em 1991,
a audiência foi satisfatória, muito maior do que às das séries
estrangeiras que ocupavam o horário, chegando à marcar 36 pontos.20 Em sua segunda reprise pelo Vale a Pena Ver de Novo, no entanto, sua audiência foi desagradável, 15 pontos.
Prêmios
Troféu APCA (1985):
- Melhor Novela
- Melhor Atriz - Regina Duarte
- Melhor Ator - Lima Duarte
- Revelação Feminina - Cláudia Raia
- Melhor Texto de Novela - Dias Gomes e Aguinaldo Silva
- Melhor Novela
- Melhor Atriz - Regina Duarte
- Melhor Ator - Lima Duarte
- Revelação do Ano - Cláudia Raia (empate com Tetê Espindola)
Novela Roque Santeiro Cap. 1 Completo Versão Viva
No cap. 1 a trama começa, os personagens são apresentados e etc, mais já no primeiro cap, grandes confusões começam...
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