TV.
A coluna "Enfoque NT" analisa a estreia do novo
reality culinário
O SBT estreou na noite deste sábado (25), seu mais novo
reality culinário, o “Bake Off Brasil - Mão na Massa”, importado da BBC, que
fez e continua fazendo um grande sucesso no Reino Unido.
Não há como não começar falando da boa condução de Ticiana
Villas Boas à frente do programa.
Diferentemente de Ana Paula Padrão,
principalmente na primeira temporada do “MasterChef”, Ticiana foi absolutamente
pertinente, agradável e correta em suas intervenções.
Mais do que isso, agregou
carisma e um ritmo que precisa, algo difícil de se fazer num formato como esse.
Os telespectadores não acompanharam a saga dos participantes
até sua “efetivação” no “Mão na Massa”.
O que houve, foram 12 participantes selecionados,
que ninguém sabe como.
Aliás, ninguém viu como isso aconteceu. Não que eles não
merecessem estar ali.
O SBT apenas seguiu o formato e executou como manda a
cartilha. Ninguém inventa nada, mas esse processo de seleção fez falta.
Com um cenário campestre, o “Mão na Massa” passou um aspecto
mais jovial e menos hard que os realities do gênero, com uma aproximação maior
entre apresentadora, jurados e participantes, que tem seu carisma.
A dupla de jurados formada por Carolina Fiorentino e Fabrizio
Fasano Jr. mostrou sintonia, e como não poderia deixar de ser, também tem lá
seus pitacos humorísticos ácidos.
Como a frase em que Fabrizio compara um bolo
de cenoura com calda de chocolate feito por um participante a um cocô de
cavalo. É de praxe. Mas, tudo sem exageros.
São duas provas: técnica e criativa. Enquanto na primeira o
participante recebe a receita tendo que executá-la, a segunda é o contrário
disso, onde eles têm que se destacar pelo visual e sabor criado, sem muitas
orientações.
A produção é superior ao antecessor “Cozinha Sob Pressão” e a
arte acompanha o formato original, sendo bem didático e clean.
Entre as
receitas executadas pelas participantes, uma arte bastante ilustrativa e
simples é passada pela tela, facilitando na compreensão dos telespectadores
sobre quais ingredientes estão na receita.
O formato é bom, não se discute, não à toa faz sucesso em
tantos países.
Mas o primeiro episódio teve poucas explicações, como se o
programa já tivesse tido um anterior. A impressão é que o telespectador pegou o
bonde andando.
O visual e a fotografia são um show à parte. Nesse aspecto,
uma das atrações mais bonitas de se ver no vídeo na TV e até na história do
SBT. Iluminação perfeita. Afinal, nada melhor como a luz solar.
Buscando o melhor confeiteiro amador do Brasil, o “Bake Off -
Mão na Massa” reduz seu risco de desgaste tendo apenas 13 episódios, mas o
gênero se proliferou de tal modo que pode acabar cansando o telespectador.
A
promessa é que seja um programa superior ao “Cozinha Sob Pressão” e gere mais
burburinho, mas ainda com menos repercussão que o já consagrado “MasterChef”,
da Band.
Audiência
Segundo dados prévios do Ibope na Grande São Paulo, o
"Bake Off Brasil - Mão na Massa" estreou com excelentes índices de
audiência.
O SBT marcou 7 pontos com pico de 9, empatando com a Record no
horário. A Globo liderou com 19 pontos de média.
Os dados podem sofrer alterações no consolidado e refletem a
preferência de um seleto grupo de telespectadores na Grande São Paulo.
a marca da economia.
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