domingo, 26 de julho de 2015

Didático, SBT acerta a mão em "Bake Off Brasil" e tem Ticiana sem excessos.

TV.

Didático, SBT acerta a mão em
A coluna "Enfoque NT" analisa a estreia do novo reality culinário

O SBT estreou na noite deste sábado (25), seu mais novo reality culinário, o “Bake Off Brasil - Mão na Massa”, importado da BBC, que fez e continua fazendo um grande sucesso no Reino Unido.

Não há como não começar falando da boa condução de Ticiana Villas Boas à frente do programa. 

Diferentemente de Ana Paula Padrão, principalmente na primeira temporada do “MasterChef”, Ticiana foi absolutamente pertinente, agradável e correta em suas intervenções. 

Mais do que isso, agregou carisma e um ritmo que precisa, algo difícil de se fazer num formato como esse.

Os telespectadores não acompanharam a saga dos participantes até sua “efetivação” no “Mão na Massa”. 

O que houve, foram 12 participantes selecionados, que ninguém sabe como. 

Aliás, ninguém viu como isso aconteceu. Não que eles não merecessem estar ali. 

O SBT apenas seguiu o formato e executou como manda a cartilha. Ninguém inventa nada, mas esse processo de seleção fez falta.

Com um cenário campestre, o “Mão na Massa” passou um aspecto mais jovial e menos hard que os realities do gênero, com uma aproximação maior entre apresentadora, jurados e participantes, que tem seu carisma.

A dupla de jurados formada por Carolina Fiorentino e Fabrizio Fasano Jr. mostrou sintonia, e como não poderia deixar de ser, também tem lá seus pitacos humorísticos ácidos. 

Como a frase em que Fabrizio compara um bolo de cenoura com calda de chocolate feito por um participante a um cocô de cavalo. É de praxe. Mas, tudo sem exageros.


São duas provas: técnica e criativa. Enquanto na primeira o participante recebe a receita tendo que executá-la, a segunda é o contrário disso, onde eles têm que se destacar pelo visual e sabor criado, sem muitas orientações.

A produção é superior ao antecessor “Cozinha Sob Pressão” e a arte acompanha o formato original, sendo bem didático e clean. 

Entre as receitas executadas pelas participantes, uma arte bastante ilustrativa e simples é passada pela tela, facilitando na compreensão dos telespectadores sobre quais ingredientes estão na receita.


O formato é bom, não se discute, não à toa faz sucesso em tantos países. 

Mas o primeiro episódio teve poucas explicações, como se o programa já tivesse tido um anterior. A impressão é que o telespectador pegou o bonde andando.

O visual e a fotografia são um show à parte. Nesse aspecto, uma das atrações mais bonitas de se ver no vídeo na TV e até na história do SBT. Iluminação perfeita. Afinal, nada melhor como a luz solar.

Buscando o melhor confeiteiro amador do Brasil, o “Bake Off - Mão na Massa” reduz seu risco de desgaste tendo apenas 13 episódios, mas o gênero se proliferou de tal modo que pode acabar cansando o telespectador. 

A promessa é que seja um programa superior ao “Cozinha Sob Pressão” e gere mais burburinho, mas ainda com menos repercussão que o já consagrado “MasterChef”, da Band.

Audiência

Segundo dados prévios do Ibope na Grande São Paulo, o "Bake Off Brasil - Mão na Massa" estreou com excelentes índices de audiência. 

O SBT marcou 7 pontos com pico de 9, empatando com a Record no horário. A Globo liderou com 19 pontos de média.

Os dados podem sofrer alterações no consolidado e refletem a preferência de um seleto grupo de telespectadores na Grande São Paulo.


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