sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Janot estuda incluir Jaques Wagner em lista de investigados.

Escândalo Avista.

A lista de políticos mencionados nas conversas registradas no celular de Léo Pinheiro inclui três ministros de Estado, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

Jaques Wagner, governador da Bahia

     Mensagens interceptadas pela Lava Jato complicam situação do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.


    sobre o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.

A expectativa é de que na volta do recesso do STF, em fevereiro, parte das decisões da Procuradoria seja revelada. 

No total, o material com mensagens de Léo Pinheiro tem quase 600 páginas. 

O envolvimento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de Eduardo Cunha.

Há relatos de combinação de encontro entre Cunha e o ex-presidente da OAS, por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves, segundo fontes com acesso ao material.

Defesas - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse em nota estar "à disposição do Ministério Público e demais órgãos competentes para quaisquer esclarecimentos". Ele negou irregularidades na relação com Léo Pinheiro. 

Na nota, o ministro manifestou "repúdio à reiterada prática de vazamentos de informações preliminares e inconsistentes, que não contribuem para andamento das apurações e do devido processo legal".

Também em nota, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou que "refuta qualquer ilação baseada em premissas equivocadas ou interpretações absurdas".


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também criticou o "vazamento seletivo" de informações. "Supostos diálogos que a PGR (Procuradoria-Geral da República) atribuiu a mim não são comigo. 

Também acho estranho que só vazaram diálogos comigo quando existem 632 páginas de conversas com outras pessoas."


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