Escândalo Avista.
A lista de políticos mencionados nas conversas registradas no
celular de Léo Pinheiro inclui três ministros de Estado, os presidentes da
Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.
Mensagens interceptadas pela Lava Jato complicam situação do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
sobre o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do
Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
A expectativa é de que na volta do recesso do STF, em
fevereiro, parte das decisões da Procuradoria seja revelada.
No total, o
material com mensagens de Léo Pinheiro tem quase 600 páginas.
O envolvimento do
ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de
Eduardo Cunha.
Há relatos de combinação de encontro entre Cunha e o
ex-presidente da OAS, por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves,
segundo fontes com acesso ao material.
Defesas - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse em
nota estar "à disposição do Ministério Público e demais órgãos competentes
para quaisquer esclarecimentos". Ele negou irregularidades na relação com
Léo Pinheiro.
Na nota, o ministro manifestou "repúdio à reiterada prática
de vazamentos de informações preliminares e inconsistentes, que não contribuem
para andamento das apurações e do devido processo legal".
Também em nota, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves
(PMDB), afirmou que "refuta qualquer ilação baseada em premissas
equivocadas ou interpretações absurdas".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também
criticou o "vazamento seletivo" de informações. "Supostos diálogos
que a PGR (Procuradoria-Geral da República) atribuiu a mim não são comigo.
Também acho estranho que só vazaram diálogos comigo quando existem 632 páginas
de conversas com outras pessoas."
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