quarta-feira, 29 de junho de 2016

Festa de casamento de Preta Gil teria sido paga com dinheiro público; Entenda!.


Preta Gil entrou na igreja com seu pai, Gilberto Gil (Foto: Divulgação)

  O casamento midiático da cantora Preta Gil, avaliado em milhões, não foi completamente desembolsado por quem achamos que foi. 

Foi anunciado em toda a imprensa a festa para 700 convidados, com 35 seguranças, com 14 lustres com cristais baccarat, milhares de flores, whisky e champagne, vestido com trocentas pérolas e o aluguel da Igreja mais fina da cidade.

Só não foi divulgado quem pagou por tudo isso, que sabemos que não foi o noivo, que é personal trainer, a noiva, que não emplaca nada na carreira, nem a família, que boa parte não esteve presente. 

A cerimônia também não foi paga pelo seu reality show na internet, o “Preta Vai Casar”, já que o valor das quase 100 mil visualizações no Youtube não paga nem o bolo do casamento.

Como aponta o colunista do R7, Andre Forastieri, o casamento de Preta Gil era uma oportunidade única de se exibir, com a nova onda entre os muito ricos do exterior, de promover festa de debutante para as filhas em Nova York ou Miami. 

Mas esse não é só o casamento da filha de um homem rico, de um ex-ministro. Foi uma reunião de algumas das pessoas mais famosas do Brasil.

Algumas dessas, amadas pelo povão. Outras sem fama, mas perfeitas ilustrações, como o casal Amora Mautner e Arnon Collor de Mello. 

Ela é filha de Jorge Mautner, ele de Fernando Collor. No casamento de Preta Gil estava lá boa parte do PIB cultural brasileiro. 

Gente que vive “na mídia” e da mídia. No Brasil o capital que importa é a proximidade do poder midiático, financeiro e estatal.

Por causa disso, o Rio de janeiro continua sendo a verdadeira capital brasileira. 

Brasília é um arrabalde aberto de terça a quinta. São Paulo amanhece trabalhando. 

O Rio é o lugar da fama e poder, do dinheiro público, que move as engrenagens da fama e do poder. E, segundo a publicação, ninguém inpersonifica esta proximidade proveitosa do poder tão bem quanto Gilberto Gil.

Conforme sua carreira decaía, se transmutou em ongueiro, político, ministro. Através das leis de incentivo à cultura, empresas deixam de pagar imposto, pegam esse dinheiro e financiam atividades culturais. 

Gil foi o ministro anos; seu secretário-executivo, Juca Ferreira, é o  ex-. Pintou uma graninha boa para o próprio Gil, assim que deixou o ministério.

Os noivos não teriam tanto dinheiro para bancar a festa (Foto: Divulgação)

Sob eles, milhões e milhões de reais foram “investidos” pelas empresas amigas nos negócios dos chegados. 

Quando você embolsa dinheiro público para bancar seu show, seu DVD, sua exposição, sua turnê, está fazendo um negócio, e ótimo, porque sem risco. 

Se ninguém aparecer para assistir o filme que você produziu, você já ganhou o seu e isso acontece com 90% dos filmes bancados via lei de incentivo.

É uma excrescência e uma propina disfarçada, compra a cumplicidade da classe artística, que a vende baratinho. 

postado por cicero luis
fonte:  TV FOCO

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